Executivo Carlos Kila nega interesse azulino e não ignora retorno ao Remo: 'Não podemos descartar nada'
Carlos Kila esteve na montagem do grupo azulino que conquistou o acesso para a Série B e deixou o Leão para resolver problemas pessoais
O Remo busca no mercado um novo executivo de futebol para a temporada 2023, já que o Leão não conseguiu o principal objetivo da temporada, que era o acesso à Série B. O sonho passou longe, uma vez que o clube ficou na 12ª colocação e não passou da primeira fase. Nomes seguem sendo especulados no Baenão, um deles é de Carlos Kila, que esteve no clube em 2020 e foi um dos responsáveis pela montagem do elenco que conquistou o acesso à Série B.
A equipe conversou com o executivo, que está sem clube e morando em Recife (PE) e ele negou a procura do Remo, porém, o profissional não descarta um retorno a Belém para trabalhar no Leão Azul.
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“Acredito que pelo trabalho realizado com êxito em 2020 a lembrança, mas não fui procurado”, disse o executivo, que não descartou um retorno: “Não podemos descartar nada, mas como falei, não fui procurado por ninguém e tive sondagens de outros clubes”, falou.
Kila acompanhou a queda do Remo para a Série C, após um pouco mais se sete meses do acesso à Série B. Para o executivo, a pressão externa e a falta de consolidação do clube no cenário nacional.
“O Remo vinha fazendo uma boa campanha, tinha vários jogos para finalizar a manutenção na Série B, mas no clube a pressão externa atrapalha muito e deve ter gerado insegurança nos atletas. Percebia que a bola ‘queimava’ o pé, isso é sinal de ansiedade em resolver e gerava tomadas erradas de decisões. O Remo perdeu para o Remo, muito difícil controlar isso em um clube que ainda não tem a maturidade de uma Série B”, contou.
Experiente, 65 anos, com passagens por clubes tradicionais do futebol brasileiro como Náutico-PE, Criciúma-SC, CSA-AL, Ceará-CE, Joiville-SC, Brasil de pelotas-RS e Chapecoense-SC, Carlos Kila afirmou que o convívio com o presidente do Remo, Fábio Bentes, sempre foi bom e que gosta da forma direta como o mandatário azulino trabalha.
“[Minha relação com o Fábio Bentes] sempre foi muito boa. Ele é muito reto e gosto disso nele”, disse.
O último trabalho de Carlos Kila foi na Chapecoense-SC, no ano passado, quando foi contratado em julho, quando a Chape estava na Série A, lutando contra o rebaixamento, que acabou ocorrendo.
“Fui contratado na tentativa de reverter a queda, mas não foi possível. As condições [da Chape] não permitiam. Inclusive pedi demissão antes do final do campeonato”, finalizou.
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