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Ex-presidente do Remo, André Cavalcante faz desabafo após empate do Leão Azul com o Volta Redonda

Atualmente na FPF, advogado destacou a paixão pelo futebol, a ligação com o time e torcida por dois clubes paraenses na Segunda Divisão do Brasileirão

Aila Beatriz Inete
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O futebol, para alguns, é muito mais do que só um esporte. É paixão, emoção e vida. André Cavalcante, ex-presidente do Remo e atual Diretor Jurídico da Federação Paraense de Futebol (FPF), demonstrou exatamente esse sentimento com o longo desabafo que fez nas redes sociais após o empate do Leão Azul com o Volta Redonda fora de casa, jogo válido pela quarta rodada do quadrangular de acesso da Série C.

No texto, o ex-dirigente azulino destacou o sentimento de torcedor e principalmente o empenho e desejo para que o Remo esteja na Série B ao lado do Paysandu em 2025. 

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"Eu sempre disse que, enquanto torcedor, a pior coisa que fiz foi me tornar dirigente de Clube de futebol, pois muito da magia do esporte se perde. Por isso, você cria uma espécie de casca", começou André. "No meu caso, logicamente que, como todos, vibro, fico nervoso, mas, também consigo reagir com mais frieza durante o jogo e, principalmente, observar e notar algumas coisas que outros torcedores 'normais' deixariam passar", completou. 

André assistiu ao jogo ao lado do presidente da FPF Ricardo Gluck Paul e do Governador do Pará Helder Barbalho. Na condição de telespectador, o advogado listou algumas observações que percebeu enquanto assistia à partida do Leão Azul contra o Voltaço. 

No primeiro tópico, ele chamou atenção para a postura de Antônio Carlos Teixeira, atual presidente azulino. Segundo ele, Tonhão, como é conhecido, preferiu não ver o jogo. Nervoso, o dirigente preferiu o isolamento, sentimento que André disse conhecer muito bem. 

"O Presidente do Clube do Remo - já haviam me dito e ontem constatei -, o Tonhão, simplesmente não consegue ver o jogo, fica tão nervoso que sai e se isola. Sei muito bem o que é isso e qual a pressão que esse cargo exerce sobre quem o ocupa. Esse 'sofrimento' merece ser recompensado com o acesso", afirmou o diretor jurídico da FPF. 

Ainda no desabafo, o advogado destacou que as diferenças de clubes e torcidas se perderam no confronto. Ricardo Gluck Paul, ex-presidente do Paysandu e torcedor do clube, conforme Cavalcante, deixou de lado a cor da camisa e torceu pelo "futebol paraense", que quer, mais do que tudo, duas equipes do estado na Série B. 

"O presidente da FPF - todos sabem que o Ricardo Gluck Paul é bicolor - exerceu todos os cargos do seu clube de coração, mas, ontem vi na prática o que já tinha certeza, o cara vestiu literalmente a camisa do futebol paraense. Foi curioso e até surpreendente ver um bicolor de quatro costados vibrando daquela forma com o gol de empate, e aqui não tem nenhuma demagogia, porque há muitas testemunhas. Mais do que ninguém, ele sabe o quanto é importante para todo futebol paraense ter dois clubes na Série B em 2025", destacou. 

O texto de André Cavalcante, ainda teve espaço para uma observação mais peculiar. A presença do governador do estado, que naquele momento era "apenas" um torcedor aliviado com um empate que encheu a torcida de esperança e confiança para o próximo jogo em casa.  

"Helder Barbalho, como todos que acompanhávamos o jogo nos camarotes azulinos, iniciou o jogo confiante. Torcia, reclamava, porém, sempre comunicativo com quem estava ao seu redor… até o 1 a 0 contra. A partir dali fechou a cara e ficou introspectivo. E, como para todos nós, o empate trouxe o alívio… alegria geral com o apito final. Ali vi o poder da bola, por 90 minutos a maior autoridade do estado foi mais um azulino que sofre e ama esse time, como todos os outros 'azulinos da cidade'. Detalhe, os filhos agem exatamente com a mesma passionalidade… é como dizem: 'a palavra convence, mas o exemplo arrasta'. E vamos por mais Clube do Remo", concluiu André Cavalcante. 

A partida entre o Remo e o Volta Redonda terminou em 1 a 1, mas com um gosto de vitória para os azulino, principalmente, após deixar Belém com o empate amargo e sem gols no jogo de ida. 

Agora, a equipe volta para casa e se prepara para encarar o São Bernardo-SP no próximo domingo (29), no estádio Mangueirão. O jogo pode ser o da classificação para o Leão Azul. Um simples triunfo já garantirá o time na Série B de 2025, resultado que pode ser a redenção do clube que foi tão questionado nesta temporada. 

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