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Ex-goleiro do Remo e Paysandu relembra histórias no Baenão e diz: ‘O Remo é a minha casa’

Aos 49 anos, o ex-goleiro que conquistou títulos importantes no futebol paraense diz que guarda boas lembranças de Belém e das torcidas paraenses

Fabio Will

O grupo D do quadrangular final da Série C terá seu jogo de abertura no próximo sábado (12), entre Londrina-PR x Remo, às 17h, no estádio do Café, no Paraná (PR). As equipes já decidiram vaga em Campeonato Brasileiro. A Redação Integrada de O Liberal conversou com  com Robson, um ex-jogador que vestiu as camisas das duas equipes na décadas de 90. Ele, que atualmente é preparador de goleiros da Portuguesa Santista-SP, relembrou sua passagem por Belém e diz que sente saudades da torcida azulina.

O ex-goleiro Robson Agondi, de 49 anos, viveu uma história curiosa na carreira. Em 1995 ele chegou ao Remo para jogar o Campeonato Brasileiro, e no ano seguinte encarou a disputa do Parazão, conquistou o título e, em seguida, foi emprestado ao Londrina-PR para jogar a Série B. Quis o destino que Remo x Londrina decidissem uma vaga para a próxima fase da Segundona e Robson brilhou contra o time paraense no Baenão defendendo um pênalti.

“Estou acompanhando a Série C, vi que além do Remo e Londrina tem também o Paysandu, dois clubes de Belém, cidade em que fui muito feliz. Joguei cinco anos ali - em 1995, 1996 e 1997 pelo Remo, e em 1998 e 2002 pelo Paysandu -, sempre gostei do clima da cidade, o Remo é a minha segunda casa. Gosto muito do clube, onde fiz muitos amigos”, disse.

MEMÓRIA

Robson falou dos tempos em que atuava com a camisa do Remo e relembrou um evento triste para a torcida azulina que, segundo ele, não lhe sai da cabeça.

“Em 1995 seis atletas do Santos foram atuar pelo clube, fizemos uma boa campanha e perdemos a chance de chegar à Série A contra o Mogi-Mirim no Baenão lotado, onde tínhamos apenas que vencer a partida, mas o jogo acabou 0 a 0. Essa foi uma partida que marcou, pois eu chorei bastante. E também vi torcedores chorando na arquibancada, lamentando o resultado. Isso marcou mais que os títulos de 1996 e 1997”, contou.

NO PAYSANDU

Robson também jogou no maior rival do Remo nos anos de 1998 e 2002. Com a camisa bicolor foi campeão paraense em 1998 e da Copa dos Campeões em 2002. TTambém defendeu as cores do Flamengo-RJ e foi companheiro de Romário na Gávea.

NOVA CARREIRA

Em 2007 Robson encerrou a carreira como jogador e iniciou a profissão de preparador de goleiros. “Estou treinando a Portuguesa Santista, clube da minha cidade, mas estou trabalhando para buscar outros horizontes, atuar nas Séries C e B, quem sabe uma Série A, esse é o sonho”, finalizou.

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