Estrela do Remo nos últimos jogos, Pavani fala sobre evolução na temporada
Após início abaixo do esperado no Leão, meia conseguiu engrenar com o time sob comando do técnico Rodrigo Santana e agora é uma das estrelas da equipe azulina
O Clube do Remo viveu uma fase de altos e baixos nesta temporada, não só o time, como alguns jogadores que, individualmente, experienciaram dias bons e ruins com o time. Um dos que “sofreram” foi o meia Giovanni Pavani que, após um desempenho abaixo do esperado na chegada ao clube, conseguiu reverter o mau momento e se tornar um símbolo de garra na equipe.
Pavani foi um dos jogadores que chegaram no projeto de time montado pelo então técnico Ricardo Catalá para a temporada 2024. Com um histórico de longa data com o treinador, o meia não foi bem durante o comando de Catalá na equipe azulina.
Em entrevista ao podcast oficial do clube, o ReiCast, o jogador falou sobre a relação com o técnico, que iniciou bem antes do Remo, e sobre seu desempenho abaixo do esperado pela torcida no começo do ano.
“Eu sou muito grato a ele [Catalá], por tudo o que ele fez na minha vida profissional, e eu sempre falo isso, em qualquer lugar que eu for, ele me ajudou muito. Ele que me trouxe pro Remo, eu tinha outras propostas, mas vim pro clube pelo projeto que ele me apresentou. Eu vi a torcida como era, eu queria ter essa experiência e graças a Deus eu vim pra cá”, declarou.
“No começo eu tava mal mesmo, quando fomos pegando uns times mais bem encaixados eu vi que não tava bem, e eu me cobrava muito. Eu mesmo chegava no Catalá e falava que não estava bem, que tava demorando para me adaptar, e fui melhorando”, completou.
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Após a saída de Catalá, o desempenho do meia disparou e, atualmente, ele é associado a muita garra, sendo uma peça multifuncional no time, atuando como meia e volante construtor, chegando a vestir, ocasionalmente, a braçadeira de capitão. Para ele, a melhora está muito relacionada ao processo de adaptação no clube e, principalmente, a chegada do técnico Rodrigo Santana.
“Acho que o que mais mudou foi a parte física. Agora estou quase 100% nisso, consigo jogar os 90 minutos inteiros, igual eu fazia ano passado. Creio também que o professor Rodrigo, com a formação dele, trouxe pra gente uma ajuda grande. Pego muito na bola, eu gosto de armar o jogo, e agora tô conseguindo dominar bem, desarmar bolas. Foi um processo”, explicou.
Além da evolução em campo, muito elogiada pela torcida, o jogador ficou muito marcado pelos e por marcar gols em dois jogos consecutivos, contra Ferroviário-CE e Caxias-RS - este último, um golaço quase do meio-campo, que surpreendeu o goleiro adversário com a neblina que dominava o campo.
“Se não é o primeiro, o gol contra o Caxias tá entre os dois primeiros dos mais bonitos da minha carreira. Fico feliz sempre de ajudar o time, esse é o objetivo”, finalizou.
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