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Eleições no Remo: candidatos à presidência divergem sobre permanência de Ricardo Catalá; confira

Tratado como unanimidade no início do pleito, treinador tem dúvidas sobre o futuro no clube com a aproximação do pleito.

Caio Maia

Tratado como prioridade para comandar o Remo na próxima temporada, o futuro do técnico Ricardo Catalá no Leão está indefinido. Durante a pré-campanha eleitoral para a presidência do clube, todos os interessados em assumir o cargo indicavam ser favoráveis ao retorno do treinador em 2024. No entanto, com a aproximação do pleito, alguns personagens da política remista retrocederam na decisão e já não consideram mais Catalá como opção para o cargo.

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O primeiro que se manifestou contrário a permanência do treinador foi o candidato Marco Antônio Pina, o Magnata. Recentemente, o candidato pela chapa "Por um Remo mais Forte e Vitorioso" disse que Catalá não tem o "estilo imaginado para o Leão".

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O candidato da situação, Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, disse que quer contar com Catalá, caso seja eleito. Segundo ele, há conversas avançadas entre os membros da chapa "Remo mais forte" e o treinador para a assinatura de um contrato logo após as eleições.

"Já estamos em conversas avançadas com o treinador Ricardo Catalá, que fez um bom trabalho no Campeonato Brasileiro. Tem uma sinalização de que se a chapa vencer, ele acerta seu retorno e já estamos finalizando os entendimentos do ponto de vista do projeto de trabalho com ele, para que não tenha atraso no projeto para 2024", disse o candidato.

Jader Gardeline

Em entrevista ao videocast Último Lance, o candidato pela chapa “Avança Remo”, Jader Gardeline, disse que também aprova a manutenção de Ricardo Catalá como treinador azulino para 2024. Ele afirma que também já teve conversas com o treinador sobre o tema.

"Me posicionei pela oportunidade de renovar com o Ricardo Catalá. Foi o profissional que nos livrou do rebaixamento. Com [Marcelo Cabo] tínhamos zero pontos e sete derrotas seguidas. Conversei com o Catalá e ele disse que tem o maior prazer em trabalhar no Clube do Remo. Mas, apesar de ser jovem, precisa de um projeto esportivo, contratos mais longos, trazer jogadores de maior qualidade e com análise de desempenho, e não de empresários, como aconteceu", revelou.

Renan Bezerra

Ao contrário dos demais candidatos, Renan Bezerra, cabeça da chapa "Frente Azulina", disse que ainda vai avaliar a manutenção de Catalá. Segundo ele, a permanência do treinador estará condicionada a contratação de um novo coordenador de futebol, que ainda será escolhido pela gestão.

"A gente pensa o seguinte: o futebol é feito de fluxos e de processos. Então, o clube tem errado muito, ao longo das últimas temporadas, e trazido às vezes treinadores para escolher o executivo. A gente precisa primeiro ter um profissional que vai se adequar à nossa linha de pensamento. Isso quer dizer que a gente não diz nem sim, nem não para o técnico Ricardo Catalá. Precisamos ter um projeto discutido primeiramente com o executivo. O clube precisa entender o seu modelo de jogo para depois a gente ver o nome do treinador", explicou.

O pleito

As eleições no Remo vão ocorrer no dia 12 de novembro e os eleitos deverão cumprir um mandato de três anos. Para o certame deste ano, o colégio eleitoral é formado por 3.438 sócios que escolherão, além do novo presidente, os 100 membros do Conselho Deliberativo, de um universo de 208 candidatos. Para a Assembleia Geral há apenas uma chapa inscrita.

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