Dispensado do Remo, preparador de goleiros cobra quase R$1 milhão do Leão na justiça
Juninho Macaé, de 45 anos, afirmou ao O Liberal que não teve a carteira assinada pelo Remo durante mais de sete anos
Após ser dispensado do Remo depois de sete anos atuando no Leão, o preparador de goleiros Juninho Macaé processou o Remo na Justiça do Trabalho pedindo quase R$ 1 milhão. O profissional afirmou a O Liberal que o Leão Azul não assinou sua carteira de trabalho durante todo esse período em que esteve no clube e, por isso, resolveu buscar seus direitos na esfera judicial após não ter conseguido acordo em conversas diretas com a atual diretoria.
O processo de Juninho Macaé contra o Remo tramita no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, em Belém. O preparador de goleiros cobra do clube azulino o valor de R$ 828 mil e afirmou que foi obrigado a buscar seus direitos dessa forma, já que o Remo não deu uma resposta ao profissional, com mais se sete anos de clube.
“Na verdade, esse valor é sobre salários atrasados, férias, 13º e FGTS. Minha carteira nunca foi assinada, eu não tinha contrato e fiquei dois meses tentando um acordo como Remo. Praticamente fui obrigado a entrar na Justiça. São muitas coisas que o Remo nunca me pagou”, disse em contato com O Liberal.
Macaé chegou ao Remo em 2017, junto com o goleiro Vinícius, a pedido do então treinador Josué Teixeira. Juninho Macaé foi peça fundamental na carreira do ídolo Vinícius no Leão Azul durante todo esse período em que estiveram juntos no clube. Tanto Vinícius, quanto Juninho, foram dispensados do Remo no mesmo dia: 26 de fevereiro.
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Após a saída de Juninho, o Remo buscou no mercado um novo preparador de goleiros e acertou a contratação de Daniel Ricardi, de 44 anos e que teve passagens pelo Grêmio-RS, Vasco da Gama-RJ e Caxias-RS.
Remo
A equipe de O Liberal entrou em contato com o Remo, para um posicionamento oficial sobre o caso Juninho Macaé, mas até o momento não obteve retorno.
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