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Dirigente ex-Remo deixa no ar possível favorecimento de árbitros no tabu dos 33 jogos; vídeo

Invencibilidade azulina, que durou de 1993 a 1997, é a maior da história do Re-Pa

Andre Gomes

O tabu de 33 jogos do Remo contra o Paysandu é a maior invencibilidade da história do clássico. Mas uma polêmica em torno do feito azulino foi criada nesta segunda-feira (26). Em entrevista à Rádio Marajoara, o ex-dirigente do Leão, Sérgio Dias, deixou no ar um possível favorecimento dos árbitros durante o período.

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De acordo com o próprio ex-dirigente azulino, que trabalhou no Remo na época - segundo o próprio Sérgio, ele esteve em 31 dos 33 jogos -, o Leão já entrava em campo "com a certeza da vitória". Em outro momento, confirmou que dava pneus aos árbitros dos Re-Pa. A equipe de O Liberal tenta contato com Sérgio Dias, mas ainda não obteve retorno.

Confira os trechos da entrevista abaixo:


Questionado sobre "quantos juízes teria comprado para ganhar do Paysandu" durante o período do tabu, Sérgio Dias respondeu: "Pô, aí tu estás me metendo em bronca. Mas a gente já entrava sabendo que ia ganhar o jogo. Pronto. Te resumi de uma boa maneira", disse.

O radialista José Maria Trindade insistiu e Dias reforçou. "Eu já respondi até com eficácia e competência para você: a gente já entrava sabendo que ia ganhar".

Tabu dos 33 jogos

As 33 partidas em que o Remo ficou sem perder para o maior rival foi a maior série do clássico Re-Pa. Teve começo em 31 de janeiro de 1993 até 7 de junho de 1997, quando o Paysandu venceu o Remo por 2 a 0, um total de quatro anos e seis meses. Nesse período o Leão conquistou 21 vitórias e ocorreram 12 empates.

O número 33 para os azulinos é especial e está presente em bandeiras, canecas, camisetas, se tornou música e serviu de referência para o nome de uma das suas principais torcidas, a Barra Brava Camisa 33, fundada em 2009.

Fim do tabu

O período invicto do Remo sobre o Paysandu acabou em junho de 1997. O Papão venceu com gols de Edinho e Wagner, ambos no segundo tempo. Os bicolores deram um fim à sequência do Leão. Após o feito, os jogadores do Paysandu comemoraram a vitória sobre o maior rival como se fosse um título.

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