Diretor jurídico do Remo explica o que são acordos extrajudiciais com atletas de 2024
O advogado usou as redes sociais para eliminar algumas informações distorcidas que estavam sendo veiculadas envolvendo atletas e processos judiciais
O Departamento Jurídico do Remo segue trabalhando para fechar e cumprir todos os acordos feitos com atletas que passaram pelo clube na temporada de 2024. Após a divulgação de algumas informações equivocadas sobre possíveis processos judiciais, o diretor e advogado Gustavo Fonseca explicou como são costurados os chamados acordos extrajudiciais.
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Segundo ele, não há qualquer tipo de ação judicial movida por jogadores contra o clube, pedido de indenização ou algo semelhante, mas sim acordos entre as partes que foram homologados pela justiça para dar mais segurança aos envolvidos.
"Esclareço que todos os profissionais do Clube do Remo que foram contratados para a temporada 2024 e deixaram o clube tiveram seus vínculos encerrados de maneira amigável. Todos os acordos foram homologados na justiça, em pedidos apresentados pelo Clube", disse.
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Segundo ele, a necessidade da homologação através da justiça se deu pelo histórico entre o clube e outros atletas, que, em anos anteriores, fechavam acordos e depois acionavam o clube na justiça alegando erros ou mesmo voltavam atrás na palavra, trazendo insegurança jurídica ao Remo.
Nesta lista estão nomes como Ligger, Raimar, Wendel Lomar, Ribamar, entre outros que não tiveram seus contratos renovados para 2025. “Antigamente acontecia muito isso. O jogador fechava o acordo e depois ia bater na justiça do trabalho alegando que não era bem isso, criando uma série de circunstâncias. Então, para evitar isso, esse ano o clube fez o acordo, com a condição de que, o empresário e o advogado do atleta assinam junto com o clube e a gente leva para a justiça e ela determina a validade do acordo. Isso foi feito em 100% dos casos”, encerra.