Diretor do Remo busca liberação de bebidas e 100% do público nos estádios: 'Fonte de renda'
Dirson Medeiros vê falta de isonomia da Prefeitura ao haver festas lotadas e estádios com limitações
Durante entrevista o programa Último Lance, de Oliberal.com, o diretor de futebol Dirson Medeiros, do Remo, afirmou que o clube está há mais de um mês tentando a abertura de 100% do público nos estádios de futebol de Belém, além da permissão de venda de bebidas alcoólicas e entrada de crianças acima de 12 anos. Se acatadas, as duas medidas podem alavancar a arrecadação do clube em partidas da Série B e Copa Verde.
Assista à entrevista na íntegra:
De acordo com o dirigente azulino, é uma demanda que já foi atendida em outros estados e deixa o Leão atrás de adversários da Série B em um quesito importante: a arrecadação financeira durante os jogos.
"Estamos batalhando por isso há mais de um mês. A gente não entende porque algumas festas por aí não são fiscalizadas como é fiscalizado o futebol. Em São Luís e Goiânia, que foram nossos últimos dois jogos fora do Estado, podia entrar criança, podia beber dentro do estádio e, aqui, não pode. Qual a diferença de um estádio para uma boate, que é um lugar fechado? Se está aberto para um, tem que estar aberto para o outro. Tem que haver uma isonomia", argumentou Dirson, que prosseguiu.
"A gente está tentando, tem conversado com os órgãos de segurança. Não tem porque crianças acima de 12 anos, já vacinadas com a primeira dose, não irem. Não tem uma explicação para a gente não poder vencer bebidas alcoólica, que é uma fonte de renda muito grande no estádio. Então estamos perdendo, infelizmente, essa fonte de renda", reclamou.
Ainda de acordo com o diretor de futebol, essa é uma permissão pendente junto à Prefeitura de Belém. Isso porque ele afirma que já houve sinal positivo do Governo do Estado.
Temos conversado internamente. O Fábio [presidente], o Tonhão [vice] e a Valeny [diretora] têm ido para reuniões com os órgãos de segurança, tem batido nessa tecla, mas, infelizmente, a Prefeitura está barrando essa abertura. Pelo Governo do Estado estava maior essa abertura, acima de 50%, e autorizado bebida", afirmou Dirson Medeiros.
Público e renda
Os primeiros jogos do Leão no Baenão após a reabertura do público foram de prejuízo financeiro. Contra Náutico e Coritiba, ainda com 30% de carga, o clube paraense arrecadou menos do que gastou para a realização dos jogos. Contra o Galvez-AC, pela Copa Verde, o borderô aponta déficit de mais de R$ 18 mil.
O primeiro jogo em que o Remo alega ter tido saldo positivo foi contra a Ponte Preta, na Série B. Com mais de R$ 150 mil arrecadados e quase R$ 80 mil de despesas, o Leão embolsou cerca de R$ 70 mil. No jogo desta noite, contra o Londrina e já com 50% de carga, o clube vendeu todos os ingressos disponíveis.
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