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Do início duvidoso ao acesso à Série B, atacante do Remo comenta temporada: 'O final foi bom'

Da contratação contestada à ascensão de série, Ytalo viveu um ano de extremos, passando por críticas e celebrações

Luiz Guillherme Ramos

O Clube do Remo segue trabalhando, agora com tranquilidade, para o próximo jogo do quadrangular decisivo da Série C. O time enfrenta neste sábado (5) o Botafogo-PB, na disputa por uma vaga na final da competição. Os azulinos estão empatados com o Volta Redonda, mas perdem no saldo de gols e precisam vencer na última rodada para sacramentar a disputa do que pode ser o primeiro, e mais importante, título da temporada.

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Nesta quarta-feira, o time participou de um trabalho com bola no Baenão, sob o comando do técnico Rodrigo Santana. O comandante tem a missão de manter o esquema tático que vem dando certo, tendo à frente o centroavante Ytalo, antes contestado por parte da torcida e agora aplaudido, provando que, para ser feliz no clube azulino, o jogador precisa passar por cima das adversidades de um clube de massa. 

A contratação do centroavante Ytalo foi provavelmente a mais badalada no início da temporada gremista. O camisa 9 veio "a peso de ouro" do Sampaio Corrêa, onde foi vice-artilheiro da Série B. Sua saída rumo a Belém custou, na época, uma oferta de 100 mil mensais, conforme disse o próprio presidente do clube, Sérgio Frota. Pouco tempo depois, o valor exorbitante se tornava alvo de críticas, dada a baixa produtividade em campo, onde ele próprio explica os motivos.

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"Começo do ano tive uma lesão na panturrilha, que é muito difícil de recuperar. Voltei sentindo um pouco e acabei machucando a outra panturrilha, além da posterior, isso no clássico. Você volta com um pouco de receio depois de tudo. Eu fiquei calado, ouvi as críticas e soube lidar. Acho que fui recompensado e desde que o Rodrigo chegou eu tenho melhorado cada vez mais, até porque mudamos o jeito de jogar", diz o atacante, que mira sua artilharia contra o próximo adversário, agora na luta pela final da Série C. 

"Isso deu uma química no nosso time que deu certo. Agora é trabalhar para ganhar do Botafogo e chegar à final", reforça, o atacante que, ao ser questionado sobre as pressões e como elas o afetam, disse que jamais pensou em desistir do Clube do Remo.

"Desde que cheguei aqui eu disse que iria até o fim. Nunca sai de um clube por pedido meu. Sempre dou minha vida por onde passo e nunca pensei em estar fora daqui antes do meu contrato. O Remo é um clube que vai ficar para a minha vida. Não estou em fim de carreira, mas está perto. E com um acesso desse para esse clube que tem uma torcida gigantesca. Eu falo do Remo desde 95, porque o marido da minha prima jogou aqui, então eu vim para fazer história junto com os meus companheiros", completa. 

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