Daniel Paulista chega ao Remo e fala em reconstrução tática: 'Todo atleta é treinável'
Em sua primeira entrevista como treinador azulino, Paulista falou sobre o elenco, local de treinos, tempo de trabalho, estilo de jogo e Série B
O Remo apresentou na tarde desta segunda-feira (17) o técnico Daniel Paulista, que chega para trabalhar junto ao elenco na sequência da temporada. Ele terá ao seu lado o auxiliar Eudes Pedro. Além dele, estiveram na coletiva o presidente e o vice do clube, Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, e Milton Campos, respectivamente.
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O novo técnico mostrou alegria ao ver a sala de imprensa do Baenão cheia e disse que chega disposto a mudar a realidade do time.
"Meu trabalho tem sido pautado um pouco fora da curva do tradicional do futebol brasileiro, que são trabalhos curtos, de rotatividade. Através de resultados, nós temos conseguido permanecer nos clubes de médio a longo prazo, um ano, até mais, como foi no meu último trabalho no CRB. Foi assim com o Confiança. Guarani e isso me deixa feliz. Espero o mesmo no Remo", disse.
Um dos assuntos mais abordados foi o tempo para treinos até a estreia na Série B, no dia 5 de abril e o retorno do Parazão, ainda sem data. "Temos um período importante para qualquer treinador, que quando chega ao clube não tem tempo para trabalho. Aqui teremos um tempo fundamental para conhecer o elenco. Eu conheço a maioria, mas alguns ainda não. A expectativa é que consigamos apresentar os resultados já nas primeiras partidas".
Segundo ele próprio, o time deverá ter mudanças bruscas, mas nada que o elenco não possa absorver, como, aliás, já vem sendo feito desde a temporada passada. "Não que não seja adepto ao que estava sendo feito, mas a expectativa é que haja algumas mudanças. Quando digo que são treináveis, posso dar o exemplo do Sávio, que é um lateral-esquerdo e se adaptou à zaga. O próprio Jaderson e o Pavani nunca foram volantes de contenção, mas se adaptaram ao modelo do Rodrigo", lembra.
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Daniel é um treinador jovem, mas experiente em Série B, partindo para a quinta temporada na Segundona, onde espera bater de frente com os adversários, desde que possuam uma estrutura condizente mínima. E sem o CT, a saída da diretoria foi arranjar uma intertemporada na cidade de Barcarena, que servirá para o entrosamento entre técnico e grupo.
"Eu estou chegando agora. Como eu disse, o que nos foi passado sobre o local é que tem boas condições, então vamos trabalhar bem, pois o presidente e o Milton, representando a diretoria, fazem para melhorar a estrutura dos atletas. Na volta o Baenão estará bom e vamos prosseguir a temporada", encerrou.