Com doença rara, torcedor do Remo pede ajuda para tratamento e sonha em acompanhar o Leão no estádio
Leonardo Oliveira é portador da doença “Machado-Joseph”, que limita os movimentos. O torcedor azulino quer realizar um tratamento experimental em Recife (PE) e falou da saudade que sente de ir ao estádio assistir aos jogos do Remo
“Saudade” – No dicionário a palavra remete a um sentimento de alguém, algo, lugar, ausência de experiências prazerosas já vividas. E é isso que o torcedor do Remo, Leonardo Oliveira, de 40 anos, sente neste momento. Portador de uma doença degenerativa, que o impede de andar por muito tempo, Leandro busca ajuda para um tratamento experimental e quem sabe poder matar a saudade de ir ao estádio assistir ao Remo jogar.
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Apaixonado pelo Leão Azul, Leonardo Oliveira, vive um drama. Portador de uma doença genética chamada “Machado-Joseph”, ele está perdendo os movimentos e não pode ficar muito tempo em pé. Há uma década ele convive com as dores, desequilíbrio e depende da esposa e da filha para realizar tarefas simples do dia a dia. Neste período, já perdeu 13 familiares vítimas da doença, inclusive seu pai e vive a expectativa de poder retornar a sua rotina e principalmente acompanhar um dos seus amores nesta vida, o Leão Azul de Antônio Baena.
“Descobri a doença em 2014, já perdi tios, primos e o meu pai para ela. Tive que me ausentar do meu trabalho, aos poucos meus movimentos foram ficando limitados e me aposentei aos 32 anos com dores nas pernas, desequilíbrio. Procurei tratamento, faço fisioterapia no Cesupa, mas possuo um gasto enorme com locomoção, pois não consigo mais ir de ônibus e agora surgiu essa possibilidade de tentar esse tratamento experimental e pretendo ir, pois quero poder retornar ao estádio novamente”, disse.
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Valor necessário
O tratamento ocorre na cidade de Recife, em Pernambuco, e Leonardo precisa de R$ 6 mil para poder bancar as despesas dele e de sua esposa, Genilde Araújo, que cuida de Leandro e que o levou pela última vez ao estádio.
“Fico em casa com ele, que possui algumas limitações no andar, mas ainda consegue andar em casa. Levei ele em um jogo do Remo antes da pandemia, ele gosta muito do clube, mas é algo que requer cuidados e agora mais ainda já que a doença teve uma evolução”, falou.
Saudades dos jogos do Leão
Leandro acompanhava o Remo em caravanas e também nos jogos em Belém e pede ajuda dos torcedores para que ele possa realizar esse tratamento, para que volte a viver sem dores e com seus movimentos normalizados.
“É uma doença sem cura, mas que pode ser administrada. O quadro evoluiu, mas acredito que eu posso retornar ao trabalho, a ter uma rotina, sair com a minha família e assistir ao Remo. Esse valor de R$ 6 mil ajudaria a comprar as passagens, alimentação e hospedagem. Tenho que ir a Recife até o dia 5 de agosto”, frisou.
Saiba como ajudar
Uma “vaquinha virtual” foi feita pelos amigos buscando arrecadar o valor para a viagem de Leonardo. As doações podem ser feitas neste link ou também por PIX, através da chave 507.887.442-91 (Leonardo Levy Galvão de Oliveira).
Acesse a "vaquinha virtual" aqui
Entenda mais sobre a doença
Machado-Joseph é uma doença rara, genética, que também é conhecida como “ataxia espinocerebelar tipo 3”, que é um transtorno neurológico que possibilita a falta de coordenação de movimentos.
Principais sintomas
- Perda dos movimentos,
- Perda de equilíbrio,
- Dificuldade de ficar em pé,
- Dificuldade na fala, deglutição e de mover os olhos.
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