Catalá explica substituições feitas na derrota do Remo para o Operário-PR: ‘trocas simples’
Ele diz que comissão técnica ficou refém da falta de jogadores para determinados setores do campo, seja por suspensão ou falta de condições físicas.
Um ponto foi intensamente discutido na entrevista coletiva do técnico do Remo, Ricardo Catalá, desta segunda-feira (10): as substituições feitas na derrota azulina para o Operário-PR, pela Série C. Segundo o treinador remista, as mudanças foram necessárias dado o curto elenco azulino. De acordo com ele, a comissão técnica ficou refém da falta de jogadores para determinados setores do campo, seja por suspensão ou falta de condições físicas.
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"O Vitor Leque só pode jogar 25 minutos. Já o Jean [Silva], dado tudo o que ocorreu no jogo contra o Figueirense-SC, eu preferi poupar. Optei por dar velocidade na ponta com o Lucas Mendes, porque ele tem essa característica. O Rodrigo (Rodriguinho) pediu pra sair no último jogo com dores, não treinou nesta semana e não tinha as melhores condições físicas. Por isso mantive o Lucas [Mendes] no jogo", disse.
Ainda sobre a falta de peças no elenco, Catalá disse que o Remo segue no mercado de transferências para se reforçar. Segundo ele, o clube tem se esforçado para conseguir novos jogadores, mas tem encontrado dificuldades para fechar as negociações, seja pela possibilidade do Leão ter calendário curto neste ano, ou seja por questões financeiras.
"Antes de eu vir o combinado foi que íamos trazer peças de um nível acima. O mercado é difícil e não estamos conseguindo. Eu pedi peças, o clube fez proposta, mas tá complicado. Esperamos sim receber mais jogadores, principalmente para as beiradas de campo. Atletas que entrem e consigam nos ajudar, porque ali é onde o jogo se decide. Falta pra gente mais contundência para criar", disse.
Questionado sobre como a derrota para o Operário-PR poderia influenciar na moral do time para o clássico Re-Pa, Catalá disse que já há muita cobrança dentro do elenco e não teme uma brusca queda de rendimento. Vale destacar que Remo e Paysandu se enfrentam na segunda-feira (17), às 20h, no Mangueirão, pela 13ª rodada da Terceirona.
"As mudanças dentro de campo tem que ocorrer. Nós nos cobramos pra caramba e sabemos que o futebol aqui [no Pará] mexe com paixões. Acho que se fossemos um time passivo seria pior. Clássico é clássico. Sabemos a importância do jogo e vamos nos preparar bem durante a semana, para deixar de conceder chances bobas ao adversário", finalizou.
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