Baenão completa 103 anos com muitas histórias e expectativas para a nova fase com o retorno da iluminação
O estádio do Clube do Remo foi palco de grandes momentos do time azulino
O estádio Evandro Almeida, conhecido como Baenão, completa hoje 103 anos. O estádio voltou a receber partidas oficiais no ano passado, após cinco anos de espera. Agora, a expectativa é para a inauguração do novo sistema de iluminação, que está em processo de instalação, para receber partidas noturnas. Tanto que o Remo não poderá comemorar o aniversário do estádio com um jogo no final de semana que a partida contra o Ferroviário, marcado para amanhã, será à noite. Por isso, o time azulino joga no Mangueirão.
Mas, além da atualidade, a reportagem de O Liberal quis relembrar algumas histórias do local. Por isso, conversou com um funcionário que está há 41 no Remo, o supervisor de futebol, Eliezer Costa, de 58 anos. Ele contou como é a relação com o estádio azulino.
"De Remo são 41 anos. O Baenão sempre foi minha segunda casa. A primeira é onde convivo com a família. A minha formação foi toda no clube. Comecei com 17 anos e estou hoje com 58 anos. Foi muito difícil ficar afastado do Baenão. Na verdade, nessa pandemia todos ficaram afastados e não podíamos nem vir no estádio", comenta.
Eliezer assistiu vários jogos importantes no Baenão. O que mais marcou foi o Remo e Vasco pela Copa do Brasil, em 1991, com 22 mil pessoas e terminou 0 a 0. Ele explica o motivo.
"Foram vários jogos marcantes. Teve Remo e Vasco. Foi pela Copa do Brasil, no dia que teve greve de ônibus. Galera veio de caminhão, a pé, debaixo de chuva. Mas veio", relembra.
O historiador e benemérito do Remo, Orlando Ruffeil, também lembra que o Baenão já recebeu grandes jogadores e que isso ficou na memória do clube.
"O Baenão recebeu o Rei do futebol mundial, Pelé. Também recebeu o rei do futebol europeu, Euzébio", conta Orlando Ruffeil.
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