Atacante do Remo lembra Re-Pa: 'Não sei como seria se ganhássemos'
Brenner revela que empate na Curuzu foi momento marcante, mas temeu pela segurança do elenco, diante das tradicionais 'implicâncias' da torcida rival
No primeiro clássico Re x Pa da carreira, o atacante Brenner estreou como qualquer jogador de área gostaria. Apesar da vitória não ter vindo, o empate com o maior rival deixou lembranças significativas sobre a importância do clássico e dos próximos jogos. Em entrevista ao Último Lance, o atacante falou sobre a carreira, sobre a pressão dos jogos importantes e a sequência da temporada pelo Leão Azul, no qual afastou a possibilidade de transferência antes do fim do contrato.
“Meu contrato é até o final da Série C. Caso venha algo de fora, tem que ser uma coisa boa para todo mundo, tanto para o clube, quanto para mim. No entanto, não tenho pensado nisso, em deixar o Remo, até porque estou há pouco tempo. O meu objetivo é colocar o Remo na Série B”, conta. Brenner, o principal artilheiro do time na temporada, com três gols.
O mais importante deles, segundo o atleta, trouxe certa apreensão por causa das circunstâncias enfrentadas pelos atletas. Ao lembrar do Re x Pa da sétima rodada, o jogador disse que ficou receoso quanto à integridade, minutos após o Remo sair na frente. “Até a nossa entrada foi complicada. Entramos com o apoio da polícia. Tive algumas semelhanças nesse sentido, mas não sei nem como seria se a gente tivesse ganhado o jogo, para sair de lá”, lembra. Do empate suado, o atleta guarda lições e pede mais atenção para a estrutura nos jogos de torcida única.
“A gente não sente esse 100% de segurança e caso a gente passe para a fase final e tenha nova partida, teremos que voltar, então ficamos preocupados com a segurança. No entanto, a nossa função é jogar e essa parte fica para a diretoria do clube”, encerra.
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