Após a classificação, volante do Remo prega fim do 'oba-oba': 'Agora serão seis decisões'
Com a vaga garantida na próxima fase da Série C, os azulinos precisam agora focar no reencontro com adversários espinhosos
Durante o desembarque da delegação azulina na capital paraense após a classificação heróica na Série C, os jogadores e membros da comissão técnica foram ovacionados por uma multidão de torcedores, que foram até o aeroporto recepcionar o elenco depois do empate em 0 a 0 com o São José, o suficiente para classificar o time no oitavo lugar, com 26 pontos.
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Em meio a festa, vários atletas foram tietados com fotos e entrevistas, mas no meio de toda alegria, houve também espaço para a seriedade que o momento exige, sobretudo por colocar o clube em rota de colisão com clubes que deram trabalho na primeira fase. Para o lateral-direito Diogo Batista, o Remo precisa virar uma chave importante nesta etapa da competição.
"Agora são seis finais, são seis jogos decisivos para a gente. O negócio é pontuar fora de casa, conseguir os pontos, seja com empate ou vitória e brigar pelo acesso. Como classificamos, não temos que escolher adversário. Não importa o lado, o importante agora é subir e garantir a ida para a Série B", diz.
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Na próxima fase, o Remo terá pela frente três adversários difíceis: Botafogo-PB, São Bernardo e Volta Redonda. Os quatro clubes de cada grupo jogam entre si em partidas de ida e volta e ao final, os dois melhores de cada garantem o acesso, enquanto os dois primeiros decidem o título. Na primeira fase, o Remo perdeu para os três, mas soube dar a volta por cima.
"Crescemos na hora certa. Ninguém deu essa classificação para a gente. Nós conquistamos. Muita gente falou em cobrança de resultados, mas só deu porque chegamos nessa condição para poder empatar com eles e classificar. Agora é mudar a chave, começar do zero. Serão seis decisões onde teremos o apoio do nosso torcedor", comenta o volante Bruno Silva, que, mesmo com pouco tempo de clube, tornou-se uma das referências em campo.
"Eu falo que futebol, quem é a galera do discurso e motivação é o torcedor e a diretoria. O jogador é o cara da ação. A gente tem que falar menos, correr, se dedicar, brigar. Eu falo que tem que deixar a euforia com o torcedor. Nosso dever é correr, brigar. Todo mundo se dedicou e conseguimos a classificação".
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