Ao contrário de 2021, Remo não teve racha no elenco na Série C, afirma presidente Fábio Bentes

Mandatário do Leão nega problemas de relacionamento no time, explica dispensas, saída e Bonamigo e escolha por Gerson Gusmão

Caio Maia e Pedro Cruz
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Durante entrevista coletiva nesta terça-feira o presidente do Remo, Fábio Bentes, fez um balanço dos principais problemas da equipe na temporada, que colaboraram para a eliminação precoce na Série C. Quando questionado a respeito de possíveis problemas de relacionamento entre jogadores, o mandatário foi taxativo: não houve 'racha' no elenco em 2022, ao contrário do que, segundo ele mesmo, ocorreu durante o rebaixamento à Série C, no ano passado.

"A gente nunca teve problema de vestiário [em 2022]. Acho que o vestiário tinha uma unidade, não tinha problema de grupo dividido como teve no ano passado. Isso não houve esse ano. O que foi detectado e o Gusmão falou era que dentro de campo alguns jogadores não tranferiam aquilo que podiam, não tinham a entrega e a dedicação que se esperava deles. Acho que a gente tem que avaliar o desempenho do atleta em cima daquilo que ele ganha. Obviamente, os que tinham os salários maiores se esperava mais deles. Houve várias conversas nesse sentido, cobranças com alguns atletas e chegou num ponto que chegamos à decisão de tirar [do plantel]", explicou.

 

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A diretoria azulina optou pela troca de comando técnico com a finalidade de mexer com o elenco e buscar uma nova atitude interna, mas, na visão de Bentes, o resultado não foi o esperado.

"Naquele momento a avaliação que se fez foi que a mudança de comando técnico poderia acender essa chama, ter alguma relação com isso. O Bonamigo é um p*** profissional, um dos melhores que eu já trabalhei, que tem uma história brilhante no clube, mas, naquele momento, quando houve a troca de treinador para o Gerson, a gente entendia que a chegada do novo treinador poderia reacender essa chama e ter um melhor desempenho desses atletas. Passados dois/três jogos, detectamos que não aconteceu o que se esperava em por isso se fez algumas rescisões. Isso gerou um fator positivo, o time deu uma reagida, mas não foi o suficiente", lamentou Fabio Bentes.

O presidente do Remo ainda deu detalhes de como se deu a escolha pelo técnico Gerson Gusmão - que não foi a primeira opção cogitada pela diretoria azulina.

"A gente optou por encerrar o vínculo com Bonamigo e trouxe um novo treinador que, na nossa avaliação, naquele momento, das opções que se tinha naquele momento, era a melhor. A gente tentou algumas possibilidades, mas a gente ouviu alguns 'nãos' nesse processo de tratativas. Treinadores que estavam empregados ou esperando algumas situação de divisões superiores, Série A ou B. Dentro das possibilidades que a gente identificou como reais e que considerou trazer, o Gerson foi a melhor. Ele já estava na divisão, ele estava no G4 na época e é um cara que conhecia bem os nossos adversários,que bateu na trave no ano passado com o Botafogo-PB e teve um trabalho consistente no Operário-PR. Identificamos nele um cara com potencial para vir", detalhou.

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