A dois pontos do G8, volante do Remo crê na alavancada do time na Série C

A missão dos azulinos não é fácil e a palavra 'derrota' sequer pode ser considerada no Baenão

Luiz Guilherme Ramos

30.07.24 19h43

Pavani é peça constante na cabeça de área azulina. (Cláudio Pinheiro)

Se atingir a marca de 29 pontos, as chances de classificação do Clube do Remo à próxima fase da Série C chegam a 80%. Ainda que falte lenha para queimar, é uma realidade acessível ao time, que não pode mais perder na competição, faltando quatro rodadas para o fim da primeira fase. O primeiro dos quatro desafios finais será nesta segunda-feira (05/7), contra a Aparecidense.

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O Remo chega para este desafio depois de uma derrota para o Figueirense fora de casa. Embora o placar seja normal para as condições do momento, a torcida não ficou muito satisfeita, ao contrário dos atletas, que viram um jogo mais equilibrado, decidido nos detalhes.

"Não acho que estamos tão abaixo. Entramos um pouco mal, aí sofremos o gol, mas depois disso criamos muitas chances. Infelizmente não fomos felizes. Jogamos e encurralamos eles lá atrás. Tivemos essa dificuldade de não conseguir fazer o gol", comenta o volante Pavani, destacando o imediato empenho do time para eliminar os "apêndices" táticos.

"Temos que treinar essa semana para melhorar esse aspecto e concluir em gol. Ter um pouco mais de atenção e não levar esses gols bestas, fazer quatro grandes jogos e buscar a classificação." Um fator de ganho, a julgar pelo retrospecto, é o local do jogo. O Remo passou a jogar no Mangueirão desde a 14ª rodada, quando venceu o CSA por 2 a 1. Pavani não esconde sua preferência pelo Colosso.

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"A torcida apoia o jogo inteiro. Isso nos ajuda muito e acaba sendo um aspecto positivo para nós. Nossa equipe cria bastante. No meu ponto de vista é melhor jogar lá, dá mais gente. O torcedor apoia até o fim e, se Deus quiser, vamos fazer um grande jogo." Depois da Aparecidense, o Remo enfrenta Confiança, Londrina e São José. Desses, o time paranaense é o mais perigoso, ocupando o 6º lugar.

"Todo jogo é uma final. É um mata-mata. Se formos lá na segunda e não voltarmos com o resultado positivo, temos que ganhar os três jogos. Temos que focar esta semana para ter um jogo mais tranquilo na segunda-feira. São só dois pontos que nos separam do G8", finaliza.