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Presidente da FPF questiona rendas nos clássicos Re-Pa: 'temos que repensar'

Ricardo Gluck Paul comparou a arrecadação de Remo e Paysandu com a de equipes de outros estados que jogam no Pará.

Pedro Garcia

Durante uma entrevista ao canal Central Re-Pa, o presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, comentou sobre a arrecadação obtida em jogos do Campeonato Paraense. Ele usou como exemplo a partida entre Flamengo e Sampaio Corrêa, realizada em Belém em 31 de janeiro de 2024, para enfatizar que a arrecadação foi significativamente maior do que a de um clássico Re-Pa. Ricardo também destacou a crescente visibilidade que o futebol do norte tem alcançado, impulsionada pelos eventos da CBF sediados no Estádio Mangueirão.

"Não dá para aceitar que Flamengo e Sampaio tenham uma renda cinco vezes maior que o Re-Pa. Com os avanços que temos, a imprensa e a audiência nacional, toda essa exposição, está na hora de repensar essas questões. Futebol se faz com dinheiro", afirmou Ricardo.

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A nível de proporção: os ingressos para o jogo entre Flamengo e Sampaio Corrêa, válido pela 5ª rodada do Campeonato Carioca e realizado no Estádio Mangueirão em janeiro de 2024, custaram R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia) para a arquibancada, e R$ 400 (inteira) e R$ 200 (meia) para a cadeira. Em comparação, os valores do último Re-Pa, valido pela final do Parazão 2024, disputado em 14 de abril do mesmo ano, foram de R$ 60,00 para a arquibancada (lados A e B, destinados às torcidas de Remo e Paysandu, respectivamente) e R$ 120,00 para a cadeira.

O presidente também expressou grande expectativa em relação aos clássicos Re-Pa que ocorrerão na Série B do Brasileirão deste ano. Ele destacou que os dois jogos entre os times paraenses na competição nacional têm potencial para gerar a maior receita, atrair o maior público e se tornar o maior momento do futebol paraense na história.

"Um ambiente está sendo construído e eu acredito que os clássicos Re-Pa na Série B serão, provavelmente, a maior renda, o maior público e o grande momento do futebol paraense. Esses jogos vão parar a transmissão, vão ‘quebrar’ todo o mundo, e será extraordinário viver esse momento. Estou muito empolgado", completou o presidente.

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