Volante do Paysandu define sentimento com a estreia: 'Me sinto como uma criança indo para Disney'

Exatamente um ano após realizar a sua última partida profissional, o volante Phillipe Guimarães, do Paysandu, está livre do gancho que tomou em virtude de um dopping.

A diretoria do Paysandu contratou o atleta já ciente que só poderia utilizá-lo a partir de fevereiro. Dessa forma, ele está à disposição para atuar numa função problemática na equipe: a proteção aos zagueiros. Em três jogos do Campeonato Paraense, a equipe tomou quatro gols.

Apesar do momento que causa apreensão, PH, como é conhecido no meio futebolístico, ainda celebra o seu retorno aos gramados. Ele explicou que o seu dopping não está relacionado a utilização de drogas ou substâncias para aprimorar o desempenho. "Hoje faz exatamente um ano que joguei a minha última partida. Estava tomando remédio para gripe e a suplementação do clube. Meses depois, me ligaram e informaram do dopping. Até achei que era trote", lembrou. Na época, PH atuava no futebol paulista, pela Ferroviária. "Não era para ganho de performance. O dopping pega uma área grande. A minha substância não tem ganho, não iria correr mais. Mas ela é simplesmente proibida", afirmou.

PH tentou explicar o sentimento que sente, pouco antes de ver o seu nome na lista de relacionados para a partida entre Brasiliense e Paysandu, pela primeira fase da Copa do Brasil. " Aprendi, infelizmente, na porrada. Mas estou feliz. Tranquilo. Igual uma criança indo para Disney. Estou vivendo de novo. Para mim é um recomeço. Uma ansiedade boa", ressaltou.

O atleta crê que dará a volta por cima. E agradeceu muito ao Paysandu. "Sou imensamente grato. Tive outras propostas, até de clube de Série B. Mas acredito neste projeto", definiu.

Para o sucesso do projeto, é necessário que PH estreie de forma positiva. Ele já analisa o Brasiliense. "É um time experiente. Precisamos ter atenção além dos 90 minutos".