'Vamos conseguir reverter', garante meia do Paysandu sobre 3 a 0 para o Remo
Depois de ter sido surpreendido com notícia de que teria tentado deixar o clube, Ricardinho comenta goleada e frustrações extracampo
A derrota para o Clube do Remo no primeiro jogo da final do Parazão trouxe sensações desagradáveis ao elenco bicolor, que precisou reverter boatos e comentários maldosos sobre a situação dos atletas. Um deles, o meia Ricardinho, desmentiu que quisesse deixar o Paysandu, mas pontuou que o resultado do último domingo (3) trouxe algumas horas de tristeza, já superadas.
VEJA MAIS
“Não tem como não sentir a derrota, e principalmente naquele ambiente. Você fica cabisbaixo. A partida não desenhou conforme queríamos, enquanto eles foram letais nas oportunidades que tiveram. Sei que o choro dura uma noite e na manhã seguinte tudo passa e a alegria retorna. Nada melhor que um dia após o outro e o nosso ambiente já é outro”, comenta o meia e capitão do time.
O próximo jogo entre os times será na quarta-feira (6), na Curuzu, onde os bicolores terão que fazer o dever de casa muito bem feito, se quiserem deixar a taça e o tricampeonato no próprio estádio. “Precisamos evoluir, aprimorar finalizações, cruzamentos, cabeceios. Nós temos o nosso melhor ambiente e isso depende de cada um. Externamente não dá para controlar, mas aqui sim. Eu sempre pensei dessa maneira e acho que temos que ter um ambiente para cima”, garante.
Ricardinho aproveitou a entrevista coletiva para fazer mea culpa sobre a derrota. O meia bicolor deixou a partida ainda no primeiro tempo após sentir dores no dedão do pé esquerdo, que, segundo ele, muitas vezes, de modo geral, trazem doses diárias de sacrifício, a exemplo do Re-Pa.
“Eu deixo claro que tem muitas coisas que o torcedor por vezes não sabe. Jogadores muitas vezes judiam do seu próprio corpo devido uma dor, para poder estar em campo. E realmente foram poucos jogos até aqui onde não tive dor. Não preciso externar qual é, mas é algo que incomoda e faz parte da vida do atleta. Eu convivo com essa dor há 18 anos e é muito difícil quando você não sente dor para treinar ou jogar”, admite.
Apesar disso, o atleta espera conseguir dar a volta por cima e provar, diante da torcida, que o Paysandu ainda é o time da virada. “Nós podemos e vamos conseguir reverter. Estamos trabalhando com isso. Lógico que sabemos que vai ser muito difícil, mas precisamos de um gol para inflamar o torcedor, a confiança dentro do campo aumentar e a confiança individual aflorar em cada um”, encerra.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA