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Treinador do Paysandu enaltece jogadores e reclama da arbitragem: 'Ele foi levantar o Paulo, quando ele bateu a cabeça no chão'

Brigatti avaliou a atuação e o resultado obtido

Nilson Cortinhas

Após obter um resultado, praticamente, no último lance do jogo, o treinador do Paysandu, João Brigatti, conteve a euforia. Talvez ciente das dificuldades impostas pelo adversário, o Londrina, e pela sequência da competição. 

No máximo, Brigatti elogiou a forma como o jogo se desenrolou e enalteceu jogadores que vieram do banco de reservas. "Foi um jogaço de bola. As duas equipes vieram em busca do resultado positivo. Isso faz com que você crie e também sofra. Vários atletas saíram do banco de reservas, deram um algo a mais. Nos dá uma tranquilidade de momento. Na próxima partida, será ainda mais difícil", amenizou. 


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Reta final

Seis pontos de nove possíveis. A campanha do Paysandu no quadrangular final da Série C foi ressaltada pelo treinador bicolor, João Brigatti, no pós-jogo. No entanto, ele chamou a atenção para dois fatores avaliados negativamente. "Tivemos um equilíbrio no setor físico. No final, fomos coroados com um belo gol. Sabemos que precisamos ter um outro comportamento, principalmente, físico, de imposição em cima do adversário", considerou.

O segundo fator está relacionado a uma suposta interferência externa. "A arbitragem está interferindo demais. Este árbitro controlou o jogo, marcando faltinhas. Ele foi levantar o Paulo, quando o Paulo bateu a cabeça no chão. Enquanto que o goleiro adversário ia bater o tiro de meta, ele simplesmente virava as costas", reclamou, lembrando de uma situação anterior. "Já foi feito uma pressão no Re-Pa e você viu o reflexo. Nós não podemos ser surpreendidos como fomos no passado", colocou, referindo-se claramente a 2019, quando o Paysandu foi 'garfado' em mata-mata contra o Náutico-PE. 

Defesa

Tem outro dado que preocupa a comissão técnica bicolor: a exposição defensiva, que atua sem um dos seus principais jogadores: o meio-campo Anderson Uchôa. Nos últimos dois jogos, foram cinco gols tomados. "Aumentou o nível dos jogos e passa ser um mata-mata frente ao Londrina. Eles não tinham nada a perder no jogo. São jogos de mais qualidade técnica e precisamos ter mais atenção com as bolas infiltradas", afirmou Brigatti. 

Ele argumentou que, no pior momento da partida para os bicolores, quando o Paysandu sofreu o empate, a disposição tática não foi algo planejado. "Em nenhum momento, pedimos para os atletas recuarem. É evidente que eles viriam para cima. A bola não pode ir e voltar o tempo todo". Uma das alterações foi feita para evitar investidas na lateral-direita bicolor. Tony foi substituído por Wylliam. "Com a saúde do Wylliam, conseguiu neutralizar as jogadas dele e ele está de parabéns". 

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