Treinador do Paysandu comenta calendário e diz que é 'humanamente impossível' time não ter lesões
Luizinho Lopes concedeu entrevista coletiva após a vitória do Papão sobre o Castanhal neste domingo (2)
O Paysandu chegou a sua quinta vitória no Parazão 2025 neste domingo (2), ao bater o Castanhal, em Belém, pelo placar de 2 a 0. Após o encerramento da partida, o técnico Luizinho Lopes comentou sobre a atuação do Papão, destacando a melhora do time após o intervalo da partida.
Com a vitória, o clube bicolor terminou a fase de grupos do Campeonato Paraense na segunda posição e enfrentará o Capitão Poço no próximo sábado (8), nas quartas de final do torneio.
Paysandu teve melhora no segundo tempo
Contra uma defesa bem posicionada, o Paysandu encontrou dificuldades no primeiro tempo da partida. Apesar de manter o controle da bola e uma boa troca de passes, o Papão não teve oportunidades de perigo na etapa inicial, definindo o jogo somente após o intervalo.
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“No primeiro tempo nossa equipe não teve a mesma inspiração do segundo, mas tínhamos, sim, o controle do jogo. [...] Nossa primeira e segunda fase de construção estava fluindo, mas a terminação de jogada estava sem inspiração. Nos cobramos no vestiário para melhorar a terminação da jogada com mais afinco, vibração, força e intensidade. [...] Tínhamos o controle da bola, mas não estávamos passando a mensagem de que jogamos para vencer a partida”, comentou o treinador.
Apesar dos problemas na primeira etapa, Luizinho destacou a melhora do Paysandu no segundo tempo:
“Nos poderíamos ter feito bem mais gols. A equipe voltou com a postura que a gente esperou que tivesse. Nem sempre vamos conseguir jogar bem o jogo todo. Nos cobramos no intervalo e a resposta no segundo tempo foi muito boa”, explicou.
Luizinho diz que calendário lesiona jogadores
Durante a coletiva, Luizinho também comentou sobre a opção de jogar com Marlon como titular, enquanto Borasi - que vinha na titularidade da posição - não foi relacionado, devido a uma lesão.
Segundo o treinador do Paysandu, o calendário apertado tem desgastado os jogadores, sendo o culpado pelas lesões:
“Borasi fez um bom jogo no clássico, fez gol no último jogo. Estamos há quarenta dias trabalhando. [...] São jogos a cada três, quatro dias. Não é nosso planejamento, nossa programação, que lesiona jogadores: é o calendário. É humanamente impossível você não ter pequenas lesões”, afirmou Luizinho.
“As lesões que temos são pequenas, são mais fadiga. Não forçamos uma situação com o Borasi hoje para que ele possa se recuperar para essa semana que vai abrir. Nos temos pontas com características diferentes, para podermos variar”, completou.