Saiba sobre a negociação frustrada de Uchôa com o Paysandu e da opção do atleta pelo Clube do Remo
Remo, com mais força no mercado, tirou um dos principais atletas do rival Paysandu
A diretoria do Paysandu havia acordado com o volante Anderson Uchôa a renovação do contrato, há uma semana. A reviravolta no caso, que envolve uma proposta superior do Clube do Remo, foi algo inesperado.
Surpreendeu até o atual presidente bicolor, Maurício Ettinger. O gestor havia informado à reportagem que Uchôa estava com negociação adiantada e que confiava que o atleta iria permanecer. Ele já sabia da proposta azulina, no entanto, igualou o patamar salarial.
Contudo, a ação do empresário de Uchôa, aliado óbvio ao desejo do jogador, tornaram bem-sucedida à investida do Clube do Remo.
O jogador, até então discreto fora de campo, tendo como mérito o seu desempenho com a bola rolando, protagonizou a polêmica da semana no futebol paraense.
Os casos da famosa travessia não são raros. Pelo contrário. Mas o que tornou o caso mais emblemático é aparente força de negociação do Clube do Remo, da Série B do Campeonato Brasileiro, portanto, que terá mais recursos. Ao Paysandu, que se vê pela primeira vez em 14 anos, numa divisão abaixo do arquirrival, restou a resignação.
Uchôa, apesar de importante do ponto vista técnico e tático, não é um atleta tão regular em função das lesões que o tiram de combate frequentemente. Em dois anos pelo Paysandu, o atleta participou de menos 50% dos jogos oficiais, ausentando-se de finais como da Série C deste ano e da Copa Verde 2019.
E segundo o que apurou a reportagem, ainda precisará de cerca de dois meses para voltar a jogar normalmente futebol profissional - ainda se recupera de uma pubalgia. O Remo, por meio do seu departamento médico, analisará o jogador antes da assinatura do contrato.