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Pós-jogo: Hélio dos Anjos cita evolução do time e fala de 'vários critérios' na arbitragem

Papão joga bem, mas leva empate no final.

Vitor Castelo / Especial O Liberal

Apesar do empate em casa diante do Goiás por 1 a 1, seguir sem vencer na Série B e agora amargar a lanterna da segundona, a postura em campo do Paysandu foi diferente. A equipe fez uma melhor apresentação em relação aos outros jogos, sobretudo no primeiro tempo, onde foi mais combativa e intensa. Levar o empate no final, mesmo que frustrante, ficou em segundo plano.

O técnico Hélio dos Anjos, na coletiva pós-jogo, comentou a evolução da equipe e afirmou que esse deve ser sempre o jogo do Paysandu. “Hoje foi uma partida infinitamente melhor que a de domingo. Assim serão todos os jogos enquanto eu estiver aqui no Paysandu, aqui dentro do nosso campo. Fizemos mais um adversário baixar uma linha de seis, jogamos dentro o tempo todo, foi um primeiro tempo primoroso, tivemos chances maravilhosas. Fizemos um jogo como nós vamos fazer sempre só que com a vitória”, enfatizou.

Para enfrentar o time esmeraldino, Hélio promoveu algumas mudanças no time titular, inclusive a entrada de Eslí Garcia, que estava sendo bastante elogiado pela Fiel por suas atuações recentes. Questionado se isso foi uma resposta para torcida, como se fosse teimosia de sua parte, o treinador bicolor tratou de esclarecer a situação. “Eu vou ser muito sincero. Eu quero o Eslí acertando tudo. Só um idiota acha que o treinador não quer que o seu jogador vá bem. O Eslí está aqui porque eu quis. Tudo foi discutido. O maior problema dele se chama sustentação de jogo. A dificuldade que ele teve no primeiro tempo sem a bola é um processo natural. O menino tem coisas altamente positivas, como lucidez, que é fundamental. A bola não queima no pé dele”, afirmou.

Três jogos em casa, três expulsões. Desta vez foi Edílson. O lateral-direito levou vermelho direto no final da primeira etapa. Para Hélio dos Anjos é evidente que isso o preocupa, mas para ele também existe uma falta critério para a arbitragem e que não é possível ficar pedindo para os jogadores “tirarem o pé”. “A arbitragem hoje é difícil você falar. Eles nunca erram. Absurdamente nunca erram. Você vê vários critérios na arbitragem. A gente não dá para discutir. Eu estou preocupado sim, ficar um tempo com um homem a menos não é fácil, mas também não posso ficar cobrando dos meus jogadores para evitar os lances porque isso é do jogo”, ressaltou.

PRÓXIMO JOGO

O Paysandu enfrenta o Amazonas-AM no sábado (18), às 17h30, na Arena da Amazônia, pela 6ª rodada da Série B. A equipe bicolor ainda não venceu na competição.

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