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Paysandu vai à Justiça recorrer de punição que restringe público a mulheres e crianças na Série C

Segundo vice-presidente do clube Roger Aguilera, objetivo é que todos os jogos do quadrangular de acesso da Terceirona tenham a presença de público geral. 

Caio Maia
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O Paysandu vai recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que puniu o clube com a restrição de público em dois jogos na Série C do Brasileirão. A informação foi confirmada ao Núcleo de Esportes de O Liberal pelo vice-presidente bicolor, Roger Aguilera.

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Em contato com a reportagem, o dirigente disse que o Papão ainda terá público restrito a mulheres, crianças e jovens no primeiro jogo da segunda fase. No entanto, o clube tem trabalhado para que a punição seja reconsiderada e todas as partidas do Papão no quadrangular ocorram com a presença de público geral.

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"Por enquanto sim (jogo com público restrito na segunda fase), mas vamos tentar reverter a punição", disse Roger.

A primeira partida da punição imposta pelo STJD ocorreu no domingo (20), diante do Pouso Alegre-MG. Diante da presença de milhares de mulheres, jovens e crianças, o Papão bateu a equipe mineira por 2 a 1 e se classificou à segunda fase da Terceirona.

Entenda o caso

A punição bicolor diz respeito aos incidentes ocorridos durante o confronto contra o Operário-PR, realizado em Ponta Grossa (PR), em 7 de junho. Na ocasião, o time alviceleste foi sancionado com a perda de três partidas como mandante.

No entanto, o STJD acolheu uma solicitação da Defensoria Pública do Pará e modificou a natureza da punição imposta ao Paysandu. A partir desse momento, o clube precisou organizar duas partidas em seu estádio, tendo somente mulheres e crianças como público. Entretanto, o clube ingressou com um pedido de efeito suspensivo junto à Justiça Desportiva.

O requerimento visava assegurar que o clássico Re-Pa, agendado para a 13ª rodada da Série C, pudesse ocorrer com a participação de torcedores em geral. A solicitação foi deferida pelo auditor do STJD, Maurício Neves Fonseca, que argumentou pela aplicação do efeito suspensivo até que o caso fosse avaliado pelo pleno.

No dia 9 de agosto, a Justiça Desportiva julgou o efeito suspensivo e manteve a pena que previa apenas a liberação de torcedores mulheres e crianças nas partidas.

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