Paysandu responde loja que citou prejuízos após campanha 'Tira pirata, veste Lobo'; entenda

Clube encaminhou documento, onde reitera que não houve intenção de prejudicar lojistas com promoção de camisas oficiais de 2021 a R$ 50,00

Luiz Guilherme Ramos
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Desde o início da campanha “Tira pirata, veste Lobo”, o Paysandu já arrecadou mais de R$ 500 mil e vendeu cerca de 10 mil camisas oficiais, da coleção de 2021, ao preço único de R$ 50,00. A campanha caiu nas graças do torcedor, mas alguns lojistas não gostaram, por apresentar uma “concorrência desleal”, que, segundo o setor, enfraqueceu as vendas dos uniformes comercializados nestas lojas, por um valor acima do promocional. 

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A loja Passo Double emitiu um comunicado, onde reiterava que estava descontente com o tratamento dado à empresa, e que se sentiu colocada na “vala comum”, acumulando prejuízos que seriam passíveis de ressarcimento. A empresa disse que não foi procurada pela Lobo, para que pudesse ingressar na campanha e receber uma “bonificação para diminuir os prejuízos”.

No mesmo comunicado a empresa cobrava uma resposta do clube, que veio em forma de documento, nesta quinta-feira. De acordo com o Paysandu, não houve qualquer obrigatoriedade em participar da campanha e que a loja foi comunicada sobre o início da campanha, no último dia 25. 

“Não houve obrigatoriedade em participar da campanha, bem como, foi franqueado a qualquer parceiro comercial que quisesse aderir à ação, a possibilidade de fazê-lo”, disse. “Tivemos o cuidado de lhe encaminhar, através do representante que comercializa a marca Lobo, comunicado oficial do Clube a respeito da campanha que se aproximava, bem como um arquivo com a arte oficial da ação, para que o lojista que optasse por aderir, postasse em suas redes sociais, possibilitando ao torcedor a identificação de seu estabelecimento como participante da campanha”.

A Passo Double citou que o preço praticado estava acima do que é vendido a preço de custo à loja, no valor de R$ 119,00. Sobre esta questão, o Paysandu explicou que “a) que a adesão à campanha era opcional, não sendo-lhe imposta a participação sob qualquer prisma; b) que o risco é mitigado e relativo, se considerarmos tratar-se de saldo de produtos da coleção anterior que já estavam sendo comercializados em preço promocional, com timming de venda em expiração; e, c) que, a médio prazo, esperamos colher bons resultados, ao apresentar a experiência de compra de produtos originais ao torcedor que por vários aspectos esteve à margem deste processo”.

O documento encerra dizendo que o Paysandu está aberto a negociar com parceiros comerciais para que o setor em si não seja prejudicado com a pirataria. “Desta forma, possibilitamos aqueles lojistas que julgassem oportuna, uma possibilidade de realizar seus estoques da coleção anterior, mitigando falhas em seus ciclos financeiros internos e, caso não fosse a intenção do varejista aderir, havia a garantia que ao final da curta campanha, o valor de mercado dos produtos seria restituído”.

Confira: 

(Divulgação)
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