Paysandu: Nicolas explica litígio com Ceará e crê em estreia neste sábado: 'Agora é com o Jurídico'
Atacante assinou rescisão com o Ceará nesta quinta-feira (18) e acredita que regularização pode cair no BID da CBF até sexta
A expectativa de Nicolas é estar à disposição do técnico Hélio dos Anjos para estrear neste sábado (20) pelo Paysandu, contra o Santa Rosa, pela primeira rodada do Parazão 2024. A partida começa às 19h, no Mangueirão. O atacante precisa estar regularizado até esta sexta-feira junto ao Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e, para isso, precisa concluir uma pendência contratual junto ao Ceará, seu ex-clube. Em entrevista nesta quinta, Nicolas demonstrou confiança de que haverá tempo hábil.
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A coletiva de imprensa estava marcada para às 14h, mas começou cerca de 20 minutos depois porque o atacante estava concluindo o encerramento contratual junto ao Vovô Alencarino. Horas depois, a rescisão com o time alvinegro já constava no BID.
"Até peço desculpas pelo atraso. Foi em virtude da documentação. A partir de agora é com o Jurídico para ver se entro no BID a tempo. Se tudo der certo, eu entro em campo sábado. Mas, mesmo fora de campo, vou ajudar como der. Eu estava alinhando algumas coisas com o meu irmão e acho que agora deu tudo certo. Espero que a partir de agora as coisas possam fluir e eu possa ser regularizado", explicou Nicolas.
Veja a entrevista completa de apresentação de Nicolas:
Nicolas não entrou em detalhes, mas não se esquivou de responder o que gerou o atraso na regularização. Em resumo, o jogador de 34 anos viveu a angústia de não querer prolongar a negociação da rescisão com o Ceará sem ter que, ao mesmo tempo, renunciar a direitos adquiridos. Até por isso o jogador evitou aparecer publicamente com a camisa bicolor e teve, até então, um retorno relativamente silencioso à Curuzu.
"Foi uma questão jurídica e política, assim podemos dizer. Porque no futebol você vê tantas coisas acontecerem e as pessoas têm muito receio até cravar. Inclusive a coletiva, hoje, atrasou por causa disso, porque não estavam totalmente resolvidas algumas documentações. Eu ainda tinha um contrato com o Ceará e precisava encerrar esse contrato da melhor maneira possível, sendo que, obviamente, eu não poderia estar abrindo mão das minhas coisas e eu, também, tinha o entendimento que precisava resolver o mais rápido possível”, explicou o Cavani da Amazônia.
Agora, Nicolas já anseia e planeja o reencontro com a torcida, seja na Curuzu ou no Mangueirão, com casa cheia. Ele afirma que não vê a hora de voltar a estreitar laços com a Fiel e manter uma relação de intimidade e proximidade com o público, como na primeira passagem, entre 2019 e 2021.
"Tivemos a nossa viagem a Barcarena, onde eu me aproximei bastante dos torcedores, onde a gente estava em um hotel aberto, tinha contato todos os dias com torcedores. Mas, de fato, o clube optou esperar o momento certo, mais próximo à estreia, quando a documentação estaria toda regularizada, normalizada, e foi isso que aconteceu. Agora, jogando no Mangueirão e viajando pelo interior, vamos ter um pouquinho mais de aparições orgânicas, que são legais, eu gosto dessa proximidade com o torcedor, desse calor. O que sempre me encantou aqui foi a nossa torcida. Esses momentos me marcaram muito na primeira passagem", concluiu o camisa 11.
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