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Paysandu negocia com meia que responde por acusações de estupro, agressão e tortura

Torcedores do Sport se manifestaram contra a contratação do meia, em 2022

Andre Gomes e Michel Anderson

O Paysandu continua em busca de reforços para a Série C do Brasileiro. Após fechar com o lateral-direito Nino Paraíba, que se envolveu com esquema de manipulação de apostas, o Papão estaria negociando com o meia Wescley, que é acusado de agressão, tortura e estupro da ex-namorada - que estava grávida de três meses. A informação é do repórter Michel Anderson, da Rádio Liberal.

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Na Justiça

Wescley está atualmente no Gol Gohar, do Irã. Na época do ocorrido, a então namorada relatou o caso em entrevista ao Diário do Nordeste: "Ele descobriu a senha do meu perfil, viu as pessoas que tinham lá e ficou revoltado. Me espancou muito, me deixou trancada, me socou e puxou meu cabelo, fio a fio. Foi horrível, uma noite para esquecer", disse.

As acusações contra o jogador remontam ao ano de 2016 e, até o momento, o processo encontra-se em aberto, aguardando julgamento de recurso em grau de segunda instância, no Tribunal de Justiça do Ceará. A assessoria do TJCE destaca que os processos de violência doméstica são mantidos em sigilo de Justiça, o que limita a divulgação de maiores informações sobre o caso.

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Mais polêmicas

No ano passado, logo após o término de seu contrato com o Ceará, Wescley esteve prestes a acertar com o Sport, a convite do técnico Lisca. Entretanto, a iminente contratação do meia gerou protestos e críticas por parte da torcida. Diante da intensificação das manifestações contrárias, o Leão Pernambucano decidiu não fechar o acordo. Wescley permaneceu apenas duas semanas em treinamento no CT, sem constar no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Esses acontecimentos desagradaram o staff do atleta.

As redes sociais também foram palco para intensos protestos da torcida, notadamente por parte do grupo "Elas e o Sport", que é composto por mais de 200 integrantes. O grupo publicou uma carta aberta ao clube, reivindicando uma reunião com o presidente Yuri Romão e a vice-presidente de Diversidade, Roberta Negrini, mas o encontro não ocorreu.

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