Paysandu: Marquinhos Santos avalia empate contra o São José e cita queda do rendimento físico
Técnico Marquinhos Santos, do Paysandu, comentou sobre o resultado e lamentou o tropeço na Curuzu pela Série C
O empate em 1 a 1 com o São José-RS na Curuzu, manteve o Paysandu próximo da zona do rebaixamento. O técnico do Papão, Marquinhos Santos, lamentou o tropeço em casa, avaliou a equipe como diferente, mas salientou que os números precisam ser convertidos em bola na rede para dar uma certa tranquilidade no elenco, em um momento complicado, de pressão e protestos por parte do torcedor.
“Vimos um Paysandu diferente, mais próximo do que foi contra o Goiás na Copa Verde, controlando o jogo, ofensivo e criando as melhores oportunidades. Se eu não me engano tivemos 17 finalizações, 68% de posse de bola, mas os números precisam ser convertidos em gols, para sairmos vitoriosos. Estamos ajustando a equipe, montando a equipe, estão chegando jogadores a cada semana, temos que formar um time para que se tenha um elenco e entrose o time. Dentro dessas opções, querendo ou não temos que observar os atletas que foram contratados para ter umas tomadas de decisões internamente”, disse.
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Condicionamento físico
Marquinhos Santos ressaltou que precisa de tempo para ajustar a equipe, que passa por um momento de reformulação no elenco, com chegadas e saídas de atletas. Para o comandante bicolor, o mês de junho ainda será de jogos complicados, com ajustes sendo realizado ao longo da disputa da Série C, mas garante que o Paysandu terminará a temporada disputando o título do Brasileiro. Outro ponto comentado pelo técnico é a queda de rendimento físico dos atletas, que o obrigou a gastar substituições em momentos cruciais da partida.
“Temos muito a crescer, temos uma batida forte, falo isso desde o começo que o mês de junho iriamos passar essa dificuldade, o time ainda sentiu a parte física, tem afundado, desgaste muito grande. No momento em que iria colocar o Juninho para dar dinâmica ao meio, o Paulão veio ao banco e disse que estava esgotado, o Nenê Bonilha também acusou, então optei pelo Naylhor, até pela bola aérea do São José. Essas foram as decisões tomadas, o grupo fez um bom jogo, mas faltou sacramentar o resultado positivo na Curuzu, deixamos escapar dois pontos e temos que buscar fora”, falou.
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Protesto
Na saída dos jogadores para o túnel, os torcedores fizeram cobranças aos atletas e o comandante bicolor, afirmou que o torcedor está no direito de cobrar, protestar e que isso só irá mudar com uma nova postura em campo.
“Vestir a camisa do Paysandu é cobrança, o torcedor está no direito dele e nós respeitamos. Nós temos que produzir mais para vencer os jogos, como eles vieram no primeiro tempo. Tem que protestar, tem que cobrar sim”, finalizou.
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