Paysandu: Hélio dos Anjos elogia postura do elenco e diz: ‘Nosso grupo sabe o que quer'

Paysandu venceu o Botafogo-PB e agora lidera o quadrangular final da Série C

Fábio Will
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O triunfo do Paysandu por 1 a 0 contra o Botafogo-PB, deu ao Papão a liderança do quadrangular final da Série C e a proximidade de concluir o principal objetivo do clube na temporada: o acesso à Série B. Os três pontos, a atmosfera criada pelo torcedor, a pressão por um resultado positivo e o apoio da arquibancada, fizeram com que o Paysandu se agigantasse em campo. O técnico Hélio dos Anjos falou do fator emocional dos atletas, de como isso foi trabalhado e como foi aplicado em campo para que a equipe alviceleste saísse de campo com a vitória.

"Nosso grupo sabe muito bem o que quer. A nossa primeira palestra para esse jogo aconteceu na terça. Fizemos um movimento que somos um time, e isso envolve funcionários, comissão, diretorias. Tudo isso influencia no nosso ambiente de trabalho. O Paysandu é um todo e eu me dou bem com todos ali dentro e estou sempre à disposição. Somos um time é forte porque todos buscam o melhor. Sou privilegiado por gerir essas pessoas”, disse.

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O jogo

O comandante bicolor explicou algumas mudanças realizadas na equipe, citou a saída de Geovane por contusão e fez questão de mencionar alguns jogadores que fizeram a diferença na vitória bicolor.

"Não gostei do nosso desenvolvimento de jogo. A saída do Geovane nos atrapalhou e demoramos para descobrir o Vinícius Leite e, quando o descobrimos, crescemos no fim do primeiro tempo. Foi um jogo equilibrado, o nosso goleiro não precisou fazer nenhuma defesa. No segundo tempo, o Nicolas Careca estava no sacrifício. Optamos pela mobilidade e houve o crescimento de alguns jogadores: o Arthur, por exemplo, fez um segundo tempo maravilhoso. O João Vieira foi muito bem e cansou e também fizemos mexidas diferentes, com dois meias por dentro. Eu mandei o Jacy Maranhão ir para o ataque. O time deles estava todo atrás e não tiveram nenhuma chance. Nossa equipe sobrou fisicamente. O Ronaldo Mendes foi muito bem, o Eltinho organizou o lado, o Juninho entrou bem, quebrou linhas do Botafogo-PB. Meus zagueiros estavam na linha dos volantes. Seria duro empatar esse jogo com as circunstâncias que mostramos na segunda etapa”, falou.

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Não sentiram a pressão

A festa, a cobrança, a pressão por resultados dentro e fora do ambiente de jogo, fizeram com que o trabalho emocional fosse trabalhado de uma forma diferente pelo staff do Papão. Hélio dos Anjos fez questão de citar alguns pontos importantes dentro do processo da equipe diante do Botafogo-PB.

"Nós trabalhamos para que tudo isso pudesse ocorrer, para ter essa responsabilidade e nós construímos isso. Estamos preparados, o fator emocional pesa, mas não temos essa de 'oba-oba'. Estou com 40 anos de trabalho e tenho consciência e eles também. Os jogadores foram muito cobradoso. Falei que queria que eles adquirissem respeito ao saírem nas ruas. Eles sofreram muito e não irão se empolgar. Graças a Deus eles estão preparados para isso. O emocional do jogador é trabalhado”, finalizou.

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