Paysandu: Ettinger diz que participou de reunião para discutir problemas na venda de Pikachu
Segundo o mandatário bicolor, o clube recolheu materiais que comprovam a não interferência na negociação. Um novo encontro foi marcado para discutir o assunto no próximo mês
O presidente do Paysandu, Maurício Ettinger, informou nesta terça-feira (14) que participou de uma reunião com advogados para discutir o imbróglio judicial envolvendo a venda dos direitos federativos do lateral-direito Yago Pikachu. O clube está sendo processado por um grupo de empresários que quer R$ 40 milhões de idenização. Segundo a denúncia, o Paysandu teria cometidos irregularidades em uma negociação com o atleta em 2012.
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De acordo com Ettinger, participaram desta reunião o departamento jurídico do Paysandu e representantes da empresa que detém os direitos federativos do Pikachu. No encontro, o presidente explica que recolheu materiais que comprovam a não interferência do Papão na negociação e que já programou outros encontros entre as partes para resolvr a questão.
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"Pegamos materiais e ficamos de analisar. Já informamos que a negociação na época não foi correta, porque o Paysandu não pegou nenhum dinheiro com isso. Vamos analisar tudo e abrimos um canal de comunicação com eles [empresa que detém os direitos do Pikachu]. Acho que daqui a alguns 15 ou 20 dias vamos continuar com as conversas", explicou.
Entenda o caso
De acordo com informações obtidas pelo colunista Carlos Ferreira, em 2012 o Paysandu esteve próximo de negociar a venda de Yago Pikachu para um grupo de investidores. A transferência, inclusive, chegou a ser dada como certa pelo próprio jogador e pelo pai do atleta, Carlos Lisboa.
No entanto, a negociação foi travada pelo Paysandu dias depois. Na época, o Papão levantou dúvidas sobre a documentação apresentada pelos investidores e decidiu não liberar o atleta. Após o episódio, Pikachu ficaria na Curuzu por mais três temporadas, até o final do contrato com o clube de Belém, e acertaria a transferência para o Vasco, no início de 2016.
Anos após o incidente, o grupo de investidores procurou a Justiça solicitando uma indenização por parte do Paysandu. De acordo com eles, o jogador já havia assinado a transferência e, portanto, o Bicola não poderia travar o acordo.
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