Paysandu apresenta volante Val Soares, que tem o sonho de jogar no Mangueirão: 'Estou ansioso'
O atleta de 26 anos é paraense de Tailândia e não esconde o desejo de pisar no gramado do Estádio Olímpico do Pará no dia da estreia contra o Santa Rosa
Enquanto segue a pré-temporada na cidade de Barcarena, o Paysandu vai apresentando seus novos contratados. O último deles foi o volante Val Soares, de 26 anos. O jogador foi contratado junto ao Marítimo, de Portugal, e retorna ao Brasil com o desejo de se afirmar no clube com o qual tem uma antiga e curta relação.
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"Tive uma passagem muito rápida nas categorias de base [do Paysandu], cerca de um mês e meio. A questão financeira também pesou, porque eu sou do interior do Pará, mas, graças a Deus, pude voltar mais maduro, com a chance de jogar no time profissional. Estou muito feliz com essa oportunidade de poder demonstrar meu trabalho no clube. Que possamos conquistar grandes coisas no ano de 2024", comenta.
Val Soares é paraense de Tailândia, mas cedo enveredou pelo futebol, conseguindo espaço nas categorias de base do Internacional. Foi através do clube gaúcho que ele conheceu o Mangueirão, e, mesmo sem jogar, nutre o desejo de atuar no maior palco do futebol paraense.
"Eu estou trabalhando forte para quando chegar essa oportunidade eu estiver preparado e me adapte o mais rápido possível no estilo do jogo do professor Hélio. Esse tempo que estamos passando aqui serve para que o grupo se conheça melhor e espero muito fazer essa estreia no Mangueirão. Estive no banco quando vim com o internacional, mas agora é diferente e quero estar em campo contra o Santa Rosa".
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Embora não tenha tido uma experiência profissional no clube, Val Soares disse ter acompanhado de perto a última temporada bicolor e a festa da Fiel. "Sei que o torcedor é muito apaixonado e apoia o tempo todo. Um dos motivos que me fez estar aqui é essa torcida apaixonante. Eu já acompanhei um campeonato e vi a festa linda que eles fizeram". O retorno ao Pará acontece seis anos após a entrada no profissional. Após deixar a base colorada, Val atuou no GE Brasil, Botafogo-SP, Coritiba e Marítimo, onde permaneceu por uma temporada e meia sem muitas oportunidades.
Desta vez, em casa, ele espera um futuro melhor, sobretudo por conta do apoio indispensável da família. "Tive muita dificuldade como um atleta do interior do Pará. Um atleta longe da família, embora com o apoio deles, sem muitas condições financeiras. Minha mãe sempre me ligava quando batia a saudade, mesmo eu estando no Rio de Janeiro. Se eu estou aqui hoje é porque tenho uma família maravilhosa por trás", encerra.
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