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Paysandu acusa o Remo de mentir sobre receptividade na Curuzu e acusa ex-diretor de provocar torcida

Presidente do Remo falou da falta de receptividade na Curuzu e afirmou que pessoas do staff azulino foram agredidas, porém, o Paysandu retrucou em nota e afirmou que preparador de goleiros e ex-diretor azulino provocaram torcedores

Fabio Will
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O Paysandu se pronunciou, após entrevista dada ao O Liberal, pelo presidente do Remo, Fábio Bentes, que afirmou que membros do staff azulino foram agredidos na Curuzu, além de falta de assistência por parte do clube alvicleste com a delegação remista. A diretoria do Paysandu afirmou que as acusações de Fábio Bentes são mentirosas e repudiou atitudes do ex-diretor Dirson Medeiros, que teria provocado a torcida bicolor no túnel de acesso ao vestiário.

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“O Paysandu repudia as informações mentirosas repassadas pelo Clube do Remo à imprensa sobre a receptividade no Banpará Curuzu e informa que a delegação do rival recebeu toda a assistência necessária no estádio, conforme prevê o Regulamento Geral de Competições (RGC) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com vestiário bem estruturado, camarote reservado para dez pessoas da diretoria e cabine de imprensa”.

A diretoria alviceleste citou da forma como foi tratado no último clássico Re-Pa da Copa Verde, disputado no final do ano passado, no Baenão. O Paysandu afirma que foi colocado em um local improvisado e próximo a uma torcida organizada, mas que não foi reclamar que o Baenão das condições do estádio remista para receber visitantes.

Ainda em nota, o Paysandu repudiou a atitude do ex-diretor do Remo, Dirson Medeiros, que provocou os torcedores do clube na descida para o túnel, além de citar o preparador de goleiros Juninho Macaé, que teria mais uma vez se exaltado e iniciado uma discussão com funcionários do Paysandu.

“O Paysandu também repudia o comportamento de alguns integrantes do rival, que provocaram a torcida bicolor ainda no gramado, como o diretor Dirson Neto, que incitou a violência ao bater no vidro e fazer gestos obscenos para o público. Já na saída do estádio, nas dependências internas, o preparador de goleiros Juninho mais uma vez se exaltou e iniciou uma discussão com funcionários do Paysandu. A segurança do clube interviu para proteger o patrimônio bicolor, mas sem agir com violência em momento algum”.

Assista

A diretoria alvicelete também investiga através do monitoramento interno de câmeras da Curuzu, o motivo da confusão entre torcedores e policiais militares, que resultou no uso de spray de pimenta ainda durante a partida, na arquibancada da Travessa do Chaco. O clube bicolor informa ainda que cobra esclarecimentos e providências da Polícia Militar.

O OLiberal entrou em contato com o Remo, mas ainda não obteve repostas.

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