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Paulo Henrique reforça atenção em sequência de decisões do Paysandu: 'dez dias fundamentais'

Primeiro compromisso do mês será contra o Remo no próximo domingo, 9, pela oitava rodada do Campeonato Paraense

Luiz Guilherme Ramos

Pela primeira vez na temporada, o Paysandu conseguiu ter mais de uma semana livre para treinos. A maratona de jogos nas últimas semanas contou com confrontos pelo Campeonato Paraense e Copa Verde. No meio de tudo isso, dois clássicos Re-Pa de tirar o fôlego, com direito a decisão por pênaltis e a classificação suada à final do torneio regional. Depois da jornada vitoriosa, o Papão terá outra sequência, desta vez valendo título e a uma cota milionária pelas oitavas de final da Copa do Brasil.   

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Agora, com cerca de 10 dias alternando entre descansos e atividades no Estádio Banpará Curuzu, o elenco bicolor vê com bons olhos a maratona que se aproxima. Para o volante Paulo Henrique, o intervalo serviu para recuperar a condição física de alguns atletas. Além disso, ele destacou que foram dias "fundamentais" de preparação.

"Estamos vindo de uma sequência de jogos pesadas, jogando praticamente a cada três dias, onde dificulta a preparação, diminui a sessão de treino, diminui a carga de treino. Acredito que esses 10 dias tem sido fundamental para recuperar atleta, recuperar a parte física de outros e conseguir ter uma preparação melhor para o clássico e também para a próxima sequência de jogos. Este mês é importante para a gente. Teremos grandes jogos pela frente. Esses 10 dias foram fundamentais pra gente", disse o jogador de 25 anos, lembrando que neste mês de abril o Paysandu começa a decidir a Copa Verde contra o Goiás, a Copa do Brasil com o Fluminense e a segunda fase do Parazão contra a Tuna.

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O Papão entra em campo no próximo domingo (9), a partir das 17h. Paysandu e Remo voltam a se encontrar no Mangueirão, desta vez para fechar a primeira fase do Parazão. A partida será a terceira seguida entre os dois rivais, com uma vitória para cada. Por conta disso, o volante reforça que os pontos fortes e fracos do adversário já são bem conhecidos. No entanto, ele alerta que isso serve também para o outro lado.

"Ajuda a ver na prática os pontos fortes e fracos dos adversários. A questão de ir para o terceiro jogo seguido mostra na prática o que é passado pelo departamento de análise do clube. Mas isso ajuda tanto a gente quanto eles, porque eles também estão estudando a gente", ressalta.

Nas vésperas de mais um clássico, a memória do último Re-Pa ainda está bem fresca. Depois do revés no primeiro e o primeiro tempo negativo no jogo de volta, Paulo Henrique conta que nunca foi falado algo diferente de "reverter a vantagem". Com seis partidas no ano, ele conta que o grupo bicolor sabe da sua qualidade e que todos estavam mentalmente fortes para sair do Mangueirão com a vaga na final da Copa Verde.

"Vencer um clássico é sempre bom. Uma coisa que conversamos muito foi mentalizar a vitória, mentalizar indo à final, vencendo um clássico e revertendo a situação. Isso foi determinante. Nos blindamos, mentalmente nos fortalecemos. Sabíamos que não era fácil reverter o placar e comentamos da possibilidade de sair perdendo também. Sabíamos da nossa capacidade porque temos um grupo qualificado e nos preparamos mentalmente para isso", finaliza.

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