Paysandu: meio-campo segue travado; oscilação desagrada a torcida bicolor
Time bicolor não tem contado com boas atuações de meio-campistas nos últimos anos
O meio-campo do Paysandu vem sofrendo nos últimos anos com a falta de um jogador que possa armar as jogadas de forma eficiente, movimentando, dando bom passe e até finalizar bem. Tudo isso sendo regular nas partidas. Ano passado, o time bicolor possuía quatro meias, nenhum foi bom o suficiente para o planejado e o time ficou na Série C. Alan Calbergue, cria da base bicolor, Alex Maranhão, Luiz Felipe e Juninho não corresponderam ao esperado. Eram irregulares ou sofriam com problemas físicos, caso de Alex Maranhão.
Neste ano, o time tenta corrigir erros do passado e contratou os meias Ruy e João Paulo, além dos garotos que subiram da base para o profissional Rikelton e Júlio Cezar.
O meia Ruy, paulista e de 32 anos, chegou como uma das principais contratações para a temporada 2021 e veste a camisa 10 do time bicolor. O jogador estreou no jogo contra o Paragominas, atuando apenas 45 minutos. Na época, a avaliação do atleta foi positiva. Desde então, vem sendo titular. Esteve em campo nos dois jogos da Copa do Brasil e também atuou 90 minutos no jogo contra o Remo. Ruy só ficou de fora do jogo contra o Independente, pela sétima rodada do Parazão. Ele foi poupado por desgaste físico. A expectativa é que a oscilação acabe e volte a ser o que o torcedor espera.
Já João Paulo tem 27 anos e atuou em quatro jogos até o momento. No entanto, ele entrou no segundo tempo, mas despertou a atenção pela boa atuação, mesmo com pouco tempo de jogo. O problema é que o meia se machucou na véspera do jogo contra o Independente, justamente quando seria titular. Ele está com uma lesão na coxa direita e vai ficar um tempo em tratamento. É menos uma opção para o técnico bicolor para a posição.
O outro meia disponível é um menino que veio da base do Paysandu: Rikelton, de 18 anos. Ele disputou a Copa Verde e vem sendo relacionado para os jogos do Parazão. No entanto, ainda não mostrou todo o potencial pelo pouco tempo que teve nos dois jogos que entrou em campo.
Assim como Rikelton, Júlio Cezar também veio da base bicolor. Com 17 anos, o meia treina com os profissionais e foi relacionado para jogos do Parazão e Copa do Brasil. Mas ainda não estreou.
Como ainda falta um mês para a Série C, o técnico Itamar Schulle vai ter tempo para arrumar o meio bicolor e deixar do jeito que a torcida espera.
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