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Novo atacante do Paysandu promete infernizar as defesas a partir deste sábado (20)

O atacante Hyuri é uma das armas do time para o jogo de estreia contra o Santa Rosa, no próximo sábado (20)

Luiz Guilherme Ramos

Hyuri esteve em campo nos dois trabalhos com bola realizados nos últimos dias. Contra a Seleção de Barcarena e Tuna Luso, o jogador pode sentir um pouco do que é vestir a camisa do Paysandu, seja em Belém ou no interior do estado. Agora chegou a vez dos jogos oficiais. No próximo sábado (20), ele pode estar em campo para a estreia bicolor, contra o Santa Rosa, no Mangueirão, às 19 horas. Sobre os trabalhos anteriores, ele foi bastante positivo.

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"A sensação foi muito boa, deu para sentir que a torcida chega junto, que ele é apaixonado pelo clube, pelos jogos. Eles gostam de fazer parte dos 90 minutos. Foi uma sensação muito calorosa. Com os resultados ele vai ajudar ainda mais e estar mais perto da equipe, dando força em momentos difíceis para a busca do resultado", avalia o atleta, que também aprovou a pré-temporada. 

"A preparação foi de suma importância. Eu gosto muito de pré-temporada. Além dos treinos você conhece os seus companheiros, características, costumes. Para mim foi muito bom, tudo o que treinamos e elevamos em nível físico, além de entender a metodologia do professor Hélio [dos Anjos]. Desde o início queremos colocar em prova aquilo que desenvolvemos", reforça. No entanto, ele admitiu que os jogos de Barcarena e Belém tiveram um peso diferente para os atletas. 

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"Em Barcarena foi uma situação um pouco atípica. Foi o primeiro treinamento em que fomos colocados à prova. Não tínhamos feito coletivos. No treino você conhece seus companheiros e evita algumas jogadas. Ali no jogo é diferente, tem que desmembrar o adversário, entender a hora de fazer uma pressão, fechar o espaço para receber uma bola. Segunda-feira já estava com ambiente de jogo. Acaba que a gente se concentra um pouco mais. Segunda-feira tivemos aquela sensação de jogo. O resultado foi bom e tende a ficar melhor".

Hyuri, no entanto, terá pela frente uma notória concorrência, de ninguém menos que Nicolas, o ídolo da torcida que retorna à Curuzu após dois anos, como a principal referência de gol: "O Nicolas é um grande reforço para a gente. Eu me preparei para qualquer momento estar à disposição do professor. Se eu tiver que começar no fim ou no final de semana, a gente estará pronto para isso".

Quanto a ele, a confiança na titularidade é grande, dado o esforço e versatilidade que vem apresentando ao longo dos trabalhos. "Desde quando eu passei a ser um 9, eu gosto de incomodar a linha de zaga. O Hélio gosta muito disso. A intensidade vai ser o ponto alto da equipe. De acordo com o passar dos jogos, vamos nos conhecendo mais, descobrindo mais sobre os adversários. Desde 2020, com o Vagner Mancini, eu jogo centralizado. Fui ponta por muitos anos e não gosto de ficar parado. Gosto de flutuar. O zagueiro não gosta de deixar a área desprotegida e eu gosto desse desconforto dele. Na segunda cai um pouco para a esquerda, mais ao fundo. Gosto desse leque de opções", conclui.

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