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No interior de São Paulo, volante do Paysandu passa o tempo com filmes e séries e fala sobre a pandemia

Caíque Oliveira é um dos artilheiros do Papão na temporada

Andre Gomes

Em 'fuga' do novo coronavírus (covid-19), o volante do Paysandu Caíque Oliveira retornou à sua cidade natal, José Bonifácio, interior de São Paulo, assim que os jogadores foram liberados das atividades na Curuzu. Em conversa com a equipe de esportes de O Liberal, Caíque, um dos artilheiros do Papão no ano com cinco gols em nove jogos, falou sobre como aproveita o tempo livre para esquecer um pouco o período sem futebol.

"Tento passar o máximo de tempo possível com meu filho. Minha mãe e meu pai gostam muito de filmes e séries, então estamos aproveitando para assistir juntos. Está sendo meio complicado. Sinto falta da rotina de treinos, dos jogos, do calor da torcida. Sinto falta de competir. É isso que me move ao logo da minha carreira: competir", revelou.

CUIDADOS

O volante também contou que a situação da pandemia em José Bonifácio (SP) não é crítica. No entanto, segundo Caíque Oliveira, ele e a família do jogador tomam todos os cuidados necessários para evitar o contágio da doença.

"Aqui não tem casos confirmados, mas os cuidados e as prevenções são os mesmos. Álcool em gel sempre, minha mãe vai às compras usando luva e máscara. Creio que depois desse período de dificuldade todos nós vamos encarar a vida com mais humanidade"

PARALISAÇÃO

Após um período de turbulência no fim do ano passado e na pré-temporada de 2020, devido ao pênalti perdido de forma caricata na final da Copa Verde contra o Cuiabá-MT, Caíque sempre aparentou contar com a confiança do técnico Hélio dos Anjos. Porém, o atleta admite uma certa frustração com a paragem, justo agora que o jogador reconquistou a torcida.

"Ter de ficar em casa em uma época que é o auge da temporada está sendo muito diferente. É ruim quebrar uma sequência boa de jogos da equipe, onde estávamos em constante evolução, mas estamos suprimindo os jogos por treinos que estão sendo estabelecidos semanalmente pela comissão. Agora é manter a forma para não sentir quando voltar".

MAIS

INJUSTIÇA COM O PAYSANDU?

"Não diria injustiça, porque essa parada foi necessária para o bem de todos envolvidos não só com o Paysandu, mas todos os profissionais que fazem o futebol paraense andar. Acredito que a saúde de todos é prioridade nesse momento complicado".

Paysandu