Morre Bené, maior artilheiro da história do Paysandu, aos 82 anos

Ex-jogador enfrentava problemas de saúde há anos e vivia com a família em São Paulo

Aila Beatriz Inete
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O Paysandu confirmou nesta segunda-feira (5) a morte do maior artilheiro da história do clube, o ídolo Bené. De acordo com as informações divulgadas pelo time bicolor, o ex-jogador morreu na noite do último domingo (4), em São Paulo, aos 82 anos. 

Em homenagem ao maior ídolo da sua história, o Paysandu informou que solicitou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um minuto de silêncio antes do início da partida que ocorre nesta segunda (5), contra o Vila Nova-GO, válida pela 19ª rodada da Série B

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Já em idade avançada, Bené enfrentava problemas de saúde há alguns anos. O ex-jogador morava em São Paulo com a família. 

Ídolo bicolor

Benedito Pinho Leme, ou simplesmente Bené, deixou um legado gigantesco no futebol paraense com a camisa do Papão. Nascido em Amparo, interior paulista, no dia 4 de julho de 1942, o então jogador chegou ao Paysandu após uma ótima temporada no Vasco da Gama em 1966

Ao todo, foram 249 gols pelo Bicola, sendo o maior artilheiro da história da equipe paraense. Em clássicos Re-Pa, Bené ocupa a quarta posição na artilharia, com 26 marcações. Durante os anos, o então jogador conquistou cinco Campeonatos Paraense (1966, 1967, 1969, 1971 e 1972) e foi o principal goleador das edições. 

image Bené com o filho, Alexandre, e a célebre camisa 9 do Paysandu (Arquivo)

Na época, Bené ficou conhecido pelos chutes potentes e por ter muita força dentro de campo. Por conta disso, o então jogador ganhou o apelido de "Tanque da Curuzu", que ficou eternizado para sempre no clube. 

"Ele era uma pessoa maravilhosa. Formou um ataque poderoso com Robilotta e Moreira. Também jogou com o Castilho e outros ídolos do clube. Na histórica virada de 71, quando perdíamos para o Remo por 2 a 0, ele fez um dos gols. Vencemos por 3 a 2 na Curuzu e fomos campeões", disse o benemérito e ex-presidente do Paysandu, Antônio Couceiro.

O Paysandu decretou luto oficial de três dias pela morte do ídolo bicolor. Até quarta-feira (7), as bandeira do Estádio da Curuzu ficarão a meio mastro em memória do ex-jogador. 

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