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Marquinhos Santos elenca motivos que atrapalham o seu trabalho no Paysandu na Série C; vídeo

Técnico do Paysandu aponta que excesso de trocas no time e calendário apertado dificultam ajustes para um melhor desempenho do time

Pedro Cruz

Marquinhos Santos teve o seu retorno ao Paysandu anunciado no dia 1º de maio e, a uma semana de completar dois meses de trabalho, tem tido dificuldade de fazer o time engrenar na Série C. Como a estreia no Brasileiro, contra a Aparecidense, ainda era sob o comando interino de Wilton Bezerra, Marquinhos alcançou apenas duas vitórias na Terceirona, além de três empates e três derrotas. Durante entrevista coletiva no domingo (assista abaixo na íntegra), o técnico enumerou quais são os principais entraves para alcançar o desempenho desejado do time: a reformulação do elenco e o pouco tempo para treinamentos.

"A dificuldade passa por dois aspectos: primeiro, a remontagem do elenco - não foi só de um time, foi do elenco - e o pouco tempo de treinamento. Treinador não faz milagre, não tem condições de em quatro dias, quatro/cinco sessões de treinos, mudar todo um aspecto e fazer o time jogar. O tempo passa a ser um importante aliado agora que passa a ter as semanas cheias, teve um tempo bom para esse jogo contra o Botafogo-PB, nem tanto teremos para o jogo do Brusque”, apontou o técnico.


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Para a partida contra o Botafogo-PB, nesta terça-feira (27), Marquinhos Santos aguarda o aval do Departamento Médico do clube para voltar a contar com três jogadores: o volante Jacy, o meia Leandrinho e o atacante Dalberto. A expectativa é de que pelo menos um deles já possa estar apto contra o time paraibano.

"São jogadores que fizeram o trabalho recuperativo, tratamento na fisioterapia e nós estamos aguardando o posicionamento do Departamento Médico para que se tenha a real situação desses atletas. Pode acontecer de um desses atletas apresentar uma melhora e já estar à disposição para o jogo. Estamos aguardando. Como o jogo é só na terça-feira, ainda temos mais hoje [domingo] e amanhã [segunda] para que a gente faça a avaliação”, contou Marquinhos Santos.

Solução caseira?

Uma das posições mais carentes do time é a lateral-direita, que de ofício só possui Edilson. Quando ele não pode jogar, o técnico bicolor tem mudado o sistema de jogo ou improvisado João Vieira na posição. Questionado sobre a possibilidade de utilizar o jovem lateral-direito Rafael Taiyo, destaque do Paysandu na Copa Pará Sub-20, Marquinhos Santos argumentou que é preciso ter cautela com promessas da base.

“Nós temos acompanhado o trabalho de base. O Neto [Netão] chegou há pouco tempo no comando do Sub-20, acompanhei os jogos contra o Remo. A gente está analisando também as características dos atletas. Subimos, trouxemos alguns atletas com potencial, como é o caso do Roger, do próprio Juninho, o Gabriel, que não são da base, mas tiveram destaque no campeonato estadual, são atletas regionais e que a gente acredita que estão evoluindo. Não adianta trazer por trazer, acho que tem que ter um equilíbrio, saber o momento certo. Eu sou oriundo da base, revelei alguns jogadores, como o caso do Anderson Talisca, o Breno do Palmeiras, na época do Juventude; o próprio Sorriso, Luccas Claro e Zé Rafael no Coritiba. Eu tenho conhecimento para que se possa buscar esses jogadores e, no momento certo, lançá-los no profissional, para não queimá-los numa transição de base para o profissional”, concluiu.

Próximo jogo

O Paysandu encara o Botafogo-PB nesta terça-feira (27) pela 10ª rodada da Série C do Brasileiro. A partida inicia às 20h no Estádio Almeidão, em João Pessoa, na Paraíba. O jogo será acompanhado Lance a Lance por oliberal.com, com transmissão multiplataformas pela Rádio O Liberal FM.

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