Márcio Fernandes descarta favoritismo em Re-Pa: 'Quem estiver mais equilibrado pode vencer'
Técnico bicolor comandou treino nesta quinta-feira com todos os titulares, de olho na vitória e liderança da Série C
O técnico Márcio Fernandes comandou nesta quinta-feira mais um trabalho com bola na Curuzu, às vésperas do clássico Re-Pa, pela 13ª rodada da Série C. O Paysandu enfrenta o maior rival na casa do adversário, de olho nos três pontos que podem colocar o time novamente no topo da tábua classificatória.
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Com 20 pontos, dois a menos que o líder Mirassol, o Paysandu precisa vencer para chegar à liderança, mas antes trabalha para corrigir alguns pontos falhos no esquema tático, que lhe renderam um empate e uma derrota nas últimas duas rodadas. E se tratando do maior rival como adversário, o técnico Márcio Fernandes destaca que o time precisa entrar afiado.
"Atenção a gente tem em todos os jogos. O que muda é a rivalidade do jogo, o clássico, aquilo que envolve um dos jogos mais famosos do país. Não é porque um time está bem e o outro está mal. Clássico muda tudo de uma horas para outra e é 50% para cada um. Quem tiver mais equilibrado, mais concentrado, pode sair vencedor", acredita o treinador.
Em relação ao time, Fernandes deve manter a maior parte dos titulares, incluindo os atletas que estavam com risco de tomar o terceiro cartão amarelo. O goleiro Thiago Coelho, os laterais Leandro Silva e Patrick Brey, o volante Mikael, além dos atacantes Alessandro Vinícius, Danrlei e Marcelo Toscano, estavam pendurados e não tomaram cartão contra o Brasil de Pelotas.
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Entretanto, o volante Mikael, com um estiramento na região posterior da coxa direita, e Danrlei, com um edema na coxa direita, estão no Departamento Médico bicolor, além do atacante Pipico, que levou uma pancada no tórax durante o treinamento com a equipe Sub-20 do Papão e foi vetado da última partida. Esquemas táticos à parte, existe ainda a previsão de que novos reforços cheguem para a fase final da competição, segundo disse o presidente do clube, Maurício Ettinger, durante as eleições para escolha do presidente da FPF, nesta quarta-feira.
"A gente sempre foi atrás disso. Nunca falamos que estamos com o plantel fechado, até porque qualquer bom jogador nos interessa, Agora não é fácil trazer bons jogadores. Para vestir a camisa do Paysandu tem que ser jogador com uma certa rodagem, que exige um equilíbrio em clubes de muita torcida, como o nosso caso", comenta, sem revelar detalhes das funções de seu interesse.
Entretanto, independente da função de jogo, o técnico diz que em equipes de grandes torcidas e cobranças, é necessário muita procura até que alguém atendas às expectativas da instituição bicolor. "Você precisa ver no mercado jogadores habituados a trabalharem assim, diante de grandes torcidas. Isso requer tempo e muita procura no mercado, para se apresentar um atleta com todas essas condições. Por isso talvez o nosso presidente tenha dito isso. Sempre que aparecer bons jogadores eles serão bem vindos", encerra.
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