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Técnico do Paysandu cita dificuldade para montar time ao Re-Pa do Parazão e jogo da Copa do Brasil

O Papão da Curuzu entra em campo contra o maior rival no próximo domingo (9) e, três dias depois, encara o Fluminense

Luiz Guilherme Ramos

A poucos dias do terceiro Re-Pa de 2023, o Paysandu segue ajustando o time que terá uma sequência de jogos decisivos, em duas das competições disputadas atualmente. Pelo Campeonato Paraense, neste domingo (9), o Papão tem o clássico da oitava rodada, e logo em seguida viaja para o Rio de Janeiro, onde enfrenta no próximo dia 12 a equipe do Fluminense, pela terceira fase da Copa do Brasil. Diante dos desafios, o técnico Márcio Fernandes tem se debruçado sobre o elenco, contando peças, novidades e desfalques.

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De certo, no momento, só a direção dos olhares, que focam no maior rival. Fernandes não quer atropelar a ordem dos confrontos e projeta uma partida dura contra os azulinos, para só depois pensar nos próximos adversários. "A gente trabalha de acordo com o jogo. Temos agora o Remo, depois vamos pensar no Fluminense, e em seguida na Tuna. Claro que temos um departamento de análise, que já vai trabalhando para que a gente possa ter, no momento certo, as informações. Nossa cabeça é voltada para cada jogo. Não tem como pensar no terceiro se não passarmos no primeiro", explica.

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Depois de passar um período com vários desfalques, o Paysandu conseguiu reaver alguns atletas, segundo ele, ainda não suficientes para dar tranquilidade. "Se a gente tem mais opções, temos mais condições. O Campeonato é complicado. Essa semana tivemos problema de virose que abateu alguns jogadores. Isso preocupa. Se não temos opções, você fica cada vez mais enfraquecido. Com um leque maior de opções nos tornamos mais fortes, e se houver algum problema, temos alguém para colocar. É sempre bom ter um plantel com qualidade. Não digo tanto numeroso, temos que ter qualidade", reforça. 

Pelo menos dois atletas ainda estão sob os cuidados do Departamento Médico. O atacante Stéfano jogou pela última vez no fim do mês de fevereiro e saiu lesionado. Desde então segue afastado do grupo, mas pode retornar na próxima semana. Já o atacante Dalberto sofreu um rompimento no ligamento cruzado e está há cerca de sete meses em tratamento, que Márcio também espera contar. "É um jogador de muita qualidade, foi meu atleta no ABC e em condições ele vai ajudar bastante, mas por enquanto está em recuperação, na fisioterapia".

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Apesar disso, o time também tem novidades. Nos últimos dias chegaram cinco reforços: o zagueiro Rodolfo Filemon, o lateral-esquerdo Igor Fernandes, os volantes Kelvi e Geovane e o atacante Luis Phelipe. Todos eles podem atuar não só no Campeonato Paraense, como na Copa do Brasil e Série C do Brasileiro. Na avaliação do treinador, o "pacote" de reforços chegou em boa hora, haja vista que, desde o início da temporada, Fernandes não conseguiu repetir a mesma formação por dois jogos seguidos.

"Com a chegada de alguns jogadores, a gente tem alguma condição de poder revisar outros. É um clássico e precisamos estar sempre no melhor, dando o melhor, fazendo o que dá. Temos uma torcida que cobra muito e espera que a gente possa envergar essa camisa da melhor forma possível. Ainda não definimos isso, estamos treinando à espera de uma decisão. Como falei, tem jogadores afastados por virose e pode ser que eles voltem, aí vamos definir a equipe, que será competitiva", frisa, garantindo que todos foram bem avaliados. 

"São jogadores que tem qualidade, se encaixam ao perfil que a gente adota no Paysandu. Isso foi uma exigência minha. Não o jogador, mas como é o jogador. Em cima disso, o Ari (Barros, executivo) e o departamento de futebol trabalharam para trazer. Alguns já estão treinando, são de qualidade e isso vai melhorar a condição no plantel e consequentemente dos jogos", completa. 

Paysandu