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Márcio Fernandes celebra vitória do Paysandu e comenta tática ofensiva: 'Meu estilo é para frente'

O treinador do Papão viu o time perder até o começo do segundo tempo, com um jogador a menos, mas conseguiu reverter e sair com os três pontos

Luiz Guillherme Ramos

Até os 30 minutos do segundo tempo, o Paysandu amargava uma possível derrota em plena Curuzu, que seria catastrófica para as pretensões do time em permanecer na Série B. Com um jogador a menos e um gol anulado, tudo parecia caminhar para o fracasso, mas aos poucos, com um estilo ofensivo, o Papão foi para cima e, de forma heroica, reverteu o placar para uma sonora vitória por 2 a 1. Ao final do jogo, o técnico Márcio Fernandes falou sobre o jogo e como fez para conseguir a quarta vitória em oito partidas.

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"Não adianta querer jogar para trás, não é o meu estilo. Eu posso fazer isso, mas vou ficar revoltado. Sempre vou procurar achar saída para o ataque. Só assim se vence. Graças a Deus está dando certo", diz ele, que aproveitou para falar das dificuldades e do apoio que vem recebendo desde a sua contestada chegada à Curuzu.

"Quando eu cheguei aqui, tive apoio das pessoas, principalmente do Felipe, que veio junto comigo. Foi o cara que nas horas difíceis... bom, não é fácil dirigir um time de massa como o Paysandu. Eu tenho Deus no coração e quem tem vai muito mais longe. Graças a Deus a vitória veio. Tenho que dar os parabéns à nossa equipe, aos jogadores que acreditaram até o final. Não é fácil, com 10 homens, ganhar um jogo assim. Chegamos cedo aqui, até brigamos para ver quem chega mais cedo. É um prazer e isso traz os resultados".

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Uma das mudanças mais significativas para que o resultado viesse foi a substituição do principal homem de ataque. Nicolas saiu para a entrada de Ruan Ribeiro, que teve papel importante na vitória.

"Não é fácil para um treinador tirar uma referência como o Nicolas. Ele é um jogador e um capitão, um cara que é referência e exemplo no plantel. Ele está passando por um momento difícil. Você vê o Cano, que passou cinco meses sem fazer gol... Não é fácil tirar de campo um jogador que quer ficar, mas eu estou aqui para isso. Eu achei que não dava mais. O menino entrou bem, mas isso não significa que o Nicolas é menos importante para o grupo. Tenho certeza que as coisas vão mudar. Uma hora isso vai mudar. O gol não está saindo, mas ele abre espaço, faz os jogadores crescerem. O Ruan cresceu muito porque tem um espelho como ele, como o Robinho", completou. 

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