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Márcio Fernandes avalia derrota do Paysandu e fica na bronca com arbitragem: 'A gente fica chateado'

Papão reclamou bastante da atuação do árbitro Sávio Pereira Sampaio.

Vitor Castelo / Especial O Liberal

Após a derrota por 2 a 1 para o Ceará, o técnico Márcio Fernandes, na entrevista coletiva, comentou sobre o resultado, reclamou novamente sobre a arbitragem, explicou as substituições que deixaram o Paysandu com quatro atacantes em campo e falou também sobre o fato do time bicolor ter feito três jogos em sete dias para agora ganhar uma semana inteira de trabalho.

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O JOGO

Para o treinador bicolor, o Papão dentro do que era esperado, fez uma boa partida. “Acho que a gente fez um bom jogo. A equipe não sentiu o clima que estava, acho que tinha 50 mil pessoas no estádio. O time, depois de tomado o gol, conseguiu equilíbrio, empatar o jogo. Vejo que jogamos contra uma equipe fortíssima, que só perdeu dois jogos, contra o Mirassol e o Santos, aqui. Então temos que enaltecer os jogadores, não é porque perdeu que está tudo errado”, afirmou Márcio.

ARBITRAGEM

Assim como nas rodadas anteriores, a arbitragem novamente foi o centro das atenções. Márcio Fernandes ficou “na bronca” com a atuação do árbitro Sávio Pereira Sampaio (DF). “Eu fico chateado com dois lances. O Saulo Mineiro levou com a mão, ele já tinha amarelo, então ele tinha que ser expulso. Foi constatado que ele levou com a mão no gol que foi anulado. No lance do Borasi, ele tinha que ter ido no mínimo no VAR dar uma olhada. Ele não fez nada disso. São essas coisas que a gente fica chateado, não é fácil”, ponderou

SUBSTITUIÇÕES

Com o resultado adverso durante a partida, Márcio foi ousado e deixou o Paysandu em campo com quatro atacantes para buscar o empate. “Chega o momento do jogo em que nós temos que tentar. Eu não posso ficar alí, como comandante, e não tentar. O Nicolas é um jogador que dispensa comentários, artilheiro, a gente estava precisando fazer o gol e tentamos. O Ruan já estava desgastado. Foi uma substituição normal”, destacou.

O treinador ainda complementou a sua resposta ponderando que se tivesse dado certo, os questionamentos poderiam ser outros. “Nós colocamos quatro atacantes porque tínhamos que tentar o empate. Botamos o Jean que é um extremo, puxamos o Bóia para dentro, que também é um extremo com velocidade. Se a gente tivesse feito um gol, talvez as perguntas fossem diferentes”, enfatizou.

UMA SEMANA

Agora, depois dessa maratona de três jogos em sete dias, a equipe bicolor terá uma semana inteira de trabalho e só voltará a jogar na segunda-feira (4), diante da Ponte Preta-SP. “Esse tempo que nós vamos ter é importante. Jogar três jogos do jeito que a gente jogou, um em cima do outro, com viagens, é difícil. Ainda tivemos jogos com dez homens, tendo que suprir ausência de jogador, quando o desgaste é muito maior. Isso mostra realmente que estamos preparados, no caminho certo, é dar confiança e sequência”, finalizou Márcio.

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