Lateral do Paysandu cita Hélio dos Anjos e comenta chegada de Márcio Fernandes: 'um cara vencedor'
Lateral Edílson comentou sobre a situação do time na Série B, o adversário Guarani e pediu apoio da torcida no sábado (14), na Curuzu
O Paysandu encara o Guarani-SP no próximo sábado (14), às 17h, na Curuzu, pelo Brasileirão da Série B. A partida marca a estreia do técnico Márcio Fernandes no Papão, que retornou ao clube, após demissão de Hélio dos Anjos. O lateral-direito Edilson falou da saída de Hélio e da chegada do novo comandante, além de agradecer pelo apoio e dado pelo técnico Hélio dos Anjos.
“Queria aproveitar esse momento para externar a minha gratidão ao professor Hélio dos Anjos, por tudo que ele me ensinou nesse período, que sempre me cobrava muito, mas que queria o meu bem e foi nítida a minha evolução. Sou grato a ele, comissão técnica ao Guilherme dos Anjos, são pessoas que levarei para sempre no coração. Gratidão por tudo que vivenciamos, tristeza por nós não ter conseguido vencer nos últimos jogos e culminou com a saída dele. O sentimento que carrego e acredito que todos os companheiros, é que estamos inconformados com esse momento, não estamos felizes, mas estamos prontos para trabalhar e voltar a vencer nesse sábado já”, disse.
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Márcio Fernandes
Edilson relembrou que chegou ao Paysandu no ano passado pelas mãos de Márcio Fernandes, novo técnico bicolor, que autorizou a sua contratação. Para o lateral bicolor Márcio possui um perfil vencedor e pediu o apoio da torcida contra o Guarani.
“Quando cheguei aqui era no comando do professor Márcio Fernandes. Ele que autorizou minha chegada, sou grato por ter aberto as portas no clube, um cara vencedor por onde passou, uma pessoa muito boa e o currículo fala por si. O que pedimos é que a torcida continue nos apoiando, entendemos que a torcida está certa, que quer o Paysandu vencendo e pode ter certeza que no sábado iramos corresponder da melhor maneira possível”, falou.
Guarani
O adversário do Paysandu vive um momento de evolução na Série B. O clube ainda é o lanterna, mas conseguiu importantes vitórias e está há quatro pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento. Edílson sabe das dificuldades, da pressão em estar nove jogos sem vencer, mas acredita que o resultado positivo virá já nessa rodada.
“Conhecemos boa parte do elenco do Guarani e sabemos que eles estão em um momento de evolução, mas estamos estudando, a nova comissão técnica está nos passando direitinho o que vamos enfrentar. Isso vamos resolver internamente agora é convocar a torcida, pois estamos com eles e vamos continuar lutando, vamos nos doar ao máximo, deixar tudo dentro de campo para sairmos com a vitória nesse final de semana”, comentou.
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Campanha ruim
Os últimos resultados do Paysandu na Série B vem mexendo com o grupo bicolor. A sequência sem vencer chateia o elenco e Edilson cita domínio alviceleste nas últimas três partidas na Segundona.
“Estamos focados no nosso trabalho, mas realmente, quando vai para os números [campanha] são muito duros. Realmente estamos com uma sequência grande sem vencer, mas nossos jogos, principalmente o último [derrota para o Amazonas-AM], foi de um volume muito intenso, atacamos o tempo inteiro, a bola não entrava e não foi por falta de entrega. Acho que isso é o que nos chateia, se o time não tivesse bem, mas nossos últimos três jogos nós nos dedicamos e a bola não entrou e é essa a nossa indignação. O Márcio Fernandes chegou e vai nos ajudar e o grupo está junto, já passamos por momentos delicados no Paysandu e conseguimos dar a volta por cima e seremos felizes no final”, disse.
Problemas internos
O lateral alvicleste foi perguntado sobre o episódio em que disse que o clube deveria resolver problemas internos, após uma das partidas na Curuzu. Edilson afirmou ter ficado triste e chateado e afirmou que usou a palavra errada e que a situação serviu de lição.
“Eu errei a palavra. Depois do jogo queria dizer que iriamos resolver nossos problemas internamente, pois é assim que se resolve, e usei a palavra ‘interno’ e errei, ali depois do jogo, cansado, usei a palavra errada e me assustou, pois tomou uma proporção muito grande. Eu não sabia que estava tendo esses conflitos, essas brigas e fiquei chateado, pois não sou esse tipo de pessoa polêmica, procuro trabalhar, fazer minha parte e utilizaram uma palavra que usei errado pegaram para ‘munição” e isso serve de lição para mim, em usar melhor as palavras e algumas pessoas [profissionais da imprensa], usaram minha imagem, fiquei chateado como se eu tivesse falando que o Paysandu tivesse problemas internos, fiquei triste, pois não tinha problemas com nenhumas das pessoas envolvidas [Hélio dos Anjos e Ari Barros] quero aproveitar o espaço para explicar”, finalizou.
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