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Juan Pereira relembra primeiro contato com a payxão provocada pelo Paysandu

Juan Pereira, 17 anos, assistente de produção

Juan Pereira / Especial

"Para falar de amor, eu sempre falo de aprender a amar! Foi assim que começou minha história com o Paysandu, desde berço sempre tive fortes influências da minha família e, logo aos três anos de idade, minha querida tia Marcela me levou pela primeira vez no estádio. Ali mesmo, eu tive a alegria, que se tornou um costume: ir ao estádio e ser campeão!

Meu primeiro contato foi logo em uma final de Parazão. Ainda bem que eu sou pé-quente desde criança. Como minha tia não tinha muito tempo para me levar a todos os jogos, meu avô Antônio comprava ingressos para o meu tio Maxwell e ele me levava junto.

Foi assim até meus 12 anos, já que meu avô faleceu e ficamos um tempo sem ir ao estádio para ver os jogos do Papão. Foi quando eu decidi seguir a tradição, indo com amigos e muitas vezes indo sozinho para os jogos. Minha mãe, que torce para o rival, no início ficava preocupada, mas com o tempo passou a se acostumar.

Durante esse tempo, passei a ter muita história pra contar. O dia que eu jamais vou esquecer é a final do Parazão de 2017. Fui com um amigo, sem dinheiro, e o Paysandu ainda não havia vencido o rival no ano. Eu já esperava pelo nervoso da decisão dos pênaltis, quando o Bergson fez o gol do título, aos 42 minutos do segundo tempo. Chorei muito de emoção, meu coração explodiu de felicidade e foi quando eu realmente descobri que não só amo, mas eu vivo o Paysandu."

Paysandu