Jean Dias: o 'garçom' do Paysandu aguarda com ansiedade o Re-Pa do Parazão
O atacante tem sido figura fundamental no ataque do time bicolor, o atual líder do campeonato, com nove pontos, cinco gols marcados e nenhum sofrido
Se o Paysandu começou o ano de 2024 com o pé direito, parte desse sucesso se deve à atuação do atacante Jean Dias. Dos cinco gols marcados em três jogos, quatro deles vieram ao mundo graças ao senso tático do atleta, que vem se firmando no time do técnico Hélio dos Anjos.
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Contra Santa Rosa e Águia de Marabá, ele presenteou seus companheiros, em especial Nicolas, que já se tornou o artilheiro do Parazão, com quatro gols. "Estou feliz por esse momento, feliz em ajudar a equipe. É pra isso que a gente veio. Sabemos da responsabilidade de vestir a camisa dessa nação tão forte", diz o atleta, que vem se mostrando muito disposto com o sucesso em campo.
"Eu vim com um propósito de ajudar. Isso eu deixei muito claro. Lógico que é opção do professor saber quem colocar ou não. Infelizmente tivemos um colega que se lesionou, mas eu estava preparado também para ajudar o grupo. E estou muito feliz por viver esse momento, iniciar dessa forma".
Quanto ao clássico Re-Pa do próximo domingo (4), o atacante demonstra confiança no grupo, ao mesmo tempo em que se diz ansioso para experimentar mais um capítulo da rivalidade no futebol. Ano passado, ele esteve no Internacional, que nutre um histórico embate contra o Grêmio.
"A expectativa é muito boa, porque estamos trabalhando muito forte. Eu tenho vivido e aprendido que esse clássico movimenta todo o Estado. São duas grandes equipes, será um clássico maravilhoso. Inclusive, peço que esse clássico tenha uma rivalidade somente no gramado, sendo saudável aos torcedores."
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Um fator extracampo que o atleta tem observado é a mudança constante no clima da capital paraense, que nesta época do ano é castigada por intensas chuvas que marcam o inverno amazônico.
"Me falaram que chovia bastante, mas eu achei que fosse brincadeira. Mas isso também tem me ensinado bastante desde que cheguei. São muitos jogos, três em oito dias. A gente tem que se preparar bastante. Observar o tempo me ensina a adaptar o mais rápido possível junto aos meus companheiros. Creio que estamos indo todos nos mesmos propósitos", garante Jean, que já avisou não ser adepto do preciosismo tático na hora de entrar em campo.
"Eu iniciei como meia. Com o passar do tempo fui utilizado pela esquerda e direita. Mas para o professor eu disse que quero ajudar. Não tenho essa vaidade. É o que ele precisar. Eu já atuei nessas situações e me coloco à disposição para o que ele precisar em campo", conclui.