Geral na Live: técnico do Paysandu revela gosto por culinária paraense: 'Gosto de açaí como vier'

Em um papo descontraído, o novo técnico do Paysandu Matheus Costa abriu o jogo e conversou sobre vários assuntos. Com as presenças dos jornalistas Nilson Cortinhas, Felipe Saraiva e Andreia Espírito Santo debateram sobre a nova filosofia de jogo, contratações, ex-técnico Hélio dos Anjos e o clássico Re-Pa do próximo sábado (3), pela nona rodada da Série C. No fim do bate-papo, Matheus "Gosto muito de açaí. Na minha terra é até difícil de encontrar com essa qualidade".

ASSISTA

Aos 33 anos, Matheus Costa encara o desafio de treinar o Paysandu como o principal da sua carreira e não esconde a ansiedade de jogar o clássico Re-Pa, que segundo o treinador não perde para nenhum outro do país.

“É um privilégio disputar um Re-Pa e tenho que aproveitar ao máximo. Sei da minha responsabilidade, estamos há 10 jogos sem perder e o torcedor verá um equipe buscando vencer. Temos que ter uma equipe que comprove esses jogos invictos, que brigue e assumia essa responsabilidade, respeitando o adversário, mas respeitando jogando, brigando e que acertar os detalhes, pois isso decide o clássico”, afirmou.

ELENCO

Atualmente fora do G-4, o Paysandu tenta retornar ao grupo que passa à próxima fase e para isso conta com a confiança do treinador. Matheus Costa disse acreditar muito na equipe e afirmou que o rendimento do Paysandu no início do Campeonato Brasileiro não condiz com o material humano que possui para trabalhar.

“Acredito muito nesse elenco com duas situações, existe o resultado e o rendimento. No momento o rendimento do Paysandu poderia estar em uma colocação melhor, oito partidas não condiz com o elenco que tem e repito, não menciono quem esteve antes de mim. Infelizmente no início da Série C com muitos jogos, o Paysandu não teve tempo de preparação e pagou esse preço e que agora temos que compensar e colocá-lo no G4.”, falou.

HÉLIO DOS ANJOS

Matheus chegou ao Paysandu para o lugar de Hélio dos Anjos. O novo treinador comentou a situação, mas não quis entrar em detalhes, principalmente em relação à forma como o time estava atuando.

“Todo meu respeito e consideração pelo Hélio, participamos de uma live juntos quando eu ainda estava no Confiança. Mas cada treinador possui uma ideia. No meu pensamento não existe certo e errado no futebol”, disse.

CONTRATAÇÕES

Matheus foi enfático ao analisar a situação do clube no mercado, na busca por contratações. Um meia está na mira do Paysandu, que analisa nomes, mas afirma que o Papão não pode errar na escolha.

“Estamos buscando, mas não podemos errar e nesse nome. A nossa margem de erro é muito curta e não podemos nos precipitar, mas estamos analisando todos os dias”, frisou.

RE-PA

A preparação para o clássico contra o Remo segue forte na Curuzu. Matheus confirmou que terá algumas mudanças na forma de atuar, porém elas não serão sentidas de imediato, já que comanda o grupo a pouco tempo e vai tentar manter o histórico positivo diante do rival deixado pelo ex-treinador do clube Hélio dos Anjos. 

“Temos uma linha de buscar não fazer muito novo, obvio que temos situações em conversa com os atletas e eles precisamos comprar essa ideia. São pequenas situações, estamos com apenas uma semana de trabalho, mas mudar leva tempo, mas temos que manter a invencibilidade. Temos alguns atletas que não vamos ter por suspensão e outros estamos analisando. Não estamos descartando, mas não temos a certeza que irão participar em virtude de desgaste físico e lesão muscular. Um clássico é uma luta grande, estamos estudando ao adversário, o treinador e temos que estar preparados para essas situações”, comentou.

NICOLAS

Artilheiro da equipe e peça fundamental no Paysandu, Nicolas volta ao time após cumprir suspensão. O retorno do jogador carrega um peso importante, segundo Matheus Costa.

“O Nicolas é uma referência de ataque, técnica e de pessoa no vestiário. Ele carrega esse peso por nos ajudar e é decisivo”, avaliou.

BONAMIGO

Atento a tudo, Matheus Costa estuda o treinador do Remo também. Ele sabe que o clássico pode ser decidido nos detalhes e quer sua equipe com um nível de concentração alto.

“O Bonamigo é um treinador com uma história bonita no futebol, teve boa passagem pelo Coritiba, de onde eu sou. Procuro estudar, conheço ele faz um tempo, está chegando em um momento próximo ao meu em termos de equipe. Ele tem uma característica de um jogo pegado, de marcação por ser gaúcho e temos que competir ao mesmo nível na parte técnica”, frisou.