Hélio dos Anjos fala sobre processo contra o Paysandu: 'Vou às lágrimas muitas vezes'

As declarações foram feitas durante uma entrevista concedida à Rádio BandNews de Goiânia

Pedro Garcia

O ex-técnico do Paysandu, Hélio dos Anjos, concedeu uma entrevista à Rádio BandNews de Goiânia (GO), onde falou pela primeira vez sobre o processo que moveu contra o clube paraense. Ele detalhou o acordo que tentou fazer com o Papão quando deixou o time em setembro de 2024.

“Esse processo, para falar a verdade, não falei sobre isso nos últimos cinco meses. Ao sair do Paysandu, eu tinha muita coisa pendente no clube e propus um acerto. No início, eu queria dividir o pagamento em seis vezes, mas na última vez, eu disse que queria dividir em 20 vezes, devido à chegada do novo presidente. No entanto, o diretor jurídico, que é o atual vice-presidente, não aceitou os valores”, explicou o treinador.

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De acordo com informações do repórter Michel Anderson, da Rádio Liberal+, a negociação inclui compensação financeira ao Paysandu.

Hélio continuou falando sobre as audiências presenciais que ocorreram em Belém e uma online, destacando suas tentativas de negociar com o Paysandu um valor que fosse menos prejudicial do que se o caso fosse julgado pela Justiça.

“Fizemos três audiências, duas presenciais, em Belém, e a terceira online. A sentença saiu no dia 28 de março e, como frisei para eles, que se fosse para a Justiça, os valores seriam outros”, relatou.

O ex-técnico do Papão também comentou sobre a possibilidade do clube recorrer da decisão. Além disso, expressou seu sentimento de injustiça por estar cobrando apenas o que considera ser seu direito.

“Na primeira instância, o valor foi 60% do que eu tinha pedido. Acredito que eles vão recorrer. Acredito que temos algumas coisas a observar, mas na primeira sentença nós ganhamos. Sabe o que fica parecendo? Que eu sou o errado. Que o empregado não tem direito àquilo”, disse.

Hélio finalizou seus comentários abordando a parte emocional dos julgamentos. Ele afirmou que as audiências o fazem se sentir como se fosse o pior profissional do mundo, mas que tem fé de que a justiça cumprirá seu papel.

“Muitas vezes, numa audiência, eu, um homem de 67 anos, vou às lágrimas algumas vezes. No fundo, você sai da audiência achando que é a pior pessoa do mundo, o pior profissional, mas eu tenho muita fé na Justiça. Mesmo com todos os problemas, temos que acreditar nela”, concluiu.

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