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Hélio comenta situação depois de derrota: 'O cargo de treinador está sempre a disposição do clube'

Após perder para o Amazonas na Curuzu, o técnico do Paysandu avalia atual cenário junto a diretoria e diz que o cargo está "sempre a disposição" do presidente Maurício Ettinger

Alessandro Amorim / Especial para O Liberal

O Paysandu ficou mais um jogo sem vencer na Série B do Campeonato Brasileiro. Após a derrota por 1 a 0, na Curuzu, pela 25ª rodada, o treinador Hélio dos Anjos, já demitido, comentou o momento vivido na competição e a crise vivida no cargo de comandante do clube. Logo após a coletiva de imprensa realizada, a demissão do técnico foi anunciada.

“O cargo de treinador está sempre à disposição de presidente e dirigentes do clube, não tem essa história de colocar a disposição. Amanhã, se o clube assim achar, eu vou estar aqui no máximo 13h trabalhando juntamente com pessoas importantes. Eu queria falar uma coisa muito importante para o torcedor saber. Você sabe quem é a pessoa que mais me ajuda e ajudou dentro do clube esse ano todo e no ano passado? Chama-se Vandick. Esse sim, esse resolve", afirmou Hélio dos Anjos. 

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A surpresa da noite foi a escalação do Nicolas no time titular, já que o atacante se recuperava de lesão e perdeu os últimos dois jogos do time na competição. O ténico ainda chamou a responsabilidade pela atuação do time na noite desta quinta-feira (5).

“Primeiro que eu não posso questionar meus jogadores e ninguém pode questionar a dedicação que eles tiveram. Podem e devem questionar a mim porque eu sou o responsável. É que as pessoas não sabem o que o Nicolas fez para estar dentro de campo junto com o departamento médico e o de fisioterapia. A gente sabe da dedicação e empenho dos jogadores", comentou o técnico.

Hélio ainda comentou o atual momento que vive no comando do Paysandu e afirmou que já passou por coisa pior, mas não tantos jogos sem vencer na carreira. Porém o treinador reiterou os elogios a dedicação do elenco no jogo.

“Nove jogos pesa, ninguém é idiota. Eu tenho 40 e poucos anos de carreira e nunca passei por isso, de ficar nove jogos sem vencer. Já fiquei menos e já saí por menos. O processo também era outro, não tinha lucidez, não tinha jogo e não tinha dedicação", revelou Hélio dos Anjos.

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